Filipe Luís e Gerson durante treino do Flamengo Imagem: Gilvan de Souza/CRF O Flamengo está nos Estados Unidos para a pré-temporada, um legado deixado pela antiga diretoria. A ida ao país tem como objetivo fortalecer a marca do clube internacionalmente, embora financeiramente não haja ganhos imediatos. A gestão anterior, comandada por Rodolfo Landim, planejava retornar aos EUA anualmente para promover a internacionalização da marca do Flamengo. No entanto, a viagem não representa ganhos financeiros diretos, com todos os custos logísticos sendo bancados pelo clube. A expectativa é que haja uma participação nos lucros da bilheteria do jogo contra o São Paulo, no estádio do Inter Miami, mas isso não está previsto em contrato.
O São Paulo, por sua vez, realiza sua pré-temporada nos Estados Unidos sem custos, contando com o patrocínio de empresas como a FC Series, que também contribui para a ativação da marca. Enquanto isso, o Flamengo não fechou nenhuma ação de marketing para esse período em 2025. Apesar disso, a nova direção decidiu manter a participação no torneio, mesmo considerando o cancelamento, devido ao contrato já assinado, possíveis desdobramentos jurídicos nos EUA e a alta multa envolvida.
A decisão de manter a viagem é embasada na crença de que o clube pode se beneficiar em termos de visibilidade da marca e preparação esportiva. A presença integral dos jogadores com o técnico Filipe Luís e José Boto é vista como positiva para a preparação da temporada. Além disso, a escolha de uma localização mais afastada, como a cidade universitária de Gainesville, na Flórida, visa proporcionar um ambiente controlado e isolado, atendendo aos pedidos do treinador.
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