Mesmo com a vantagem construída em Salvador, poucos torcedores do Flamengo gozavam de muita confiança antes da bola rolar na noite desta quinta-feira no Maracanã. A sequência de atuações abaixo da crítica da equipe explica o fenômeno. A desconfiança, porém, não teve eco desta vez. O time treinado por Tite se impôs ao Bahia e carimbou a vaga em mais uma semifinal de Copa do Brasil. Depois de três semanas fora em virtude de uma lesão muscular, Arrascaeta voltou marcando o gol da vitória dos anfitriões. Decisivo no ''jogo de ida'', Bruno Henrique deu a assistência e fechou sua participação primordial no confronto.
Chamou a atenção negativamente a pouca agressividade do Bahia. Foi o famoso ''arame liso''. Teve a bola mais tempo, mas apresentou efetividade baixíssima. Escalações Tite preferiu preservar os jogadores que atuaram mais minutos por suas seleções na última terça-feira. Varela e Erick Pulgar iniciaram entre os reservas. Wesley e Evertton Araújo foram titulares.
Faltou precisão e escolhas melhores em jogadas determinantes para converter esta superioridade no placar. O lance de maior destaque do Tricolor antes do intervalo aconteceu naquilo que o time teve de melhor no 1º tempo. Com Caio Alexandre bem vigiado por uma eficiente marcação adiantada do Flamengo, coube a Everton Ribeiro movimentos de recuo para receber dos pés de alguém da primeira linha de construção e colocar os baianos no campo de ataque.
O Bahia voltou para o 2º tempo com uma mexida tática. Cauly passou a atuar mais aberto pela direita e Everaldo se fixou pelo centro do ataque. Apesar disso o cenário não mudou. Continuava com mais posse, mas nenhuma agressividade. Do outro lado, o Flamengo explorava os espaços ainda maiores surgidos para contra-atacar. Luiz Araújo e Bruno Henrique já haviam chegado muito perto de abrir o placar em apenas seis minutos.
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