O Flamengo terá que fazer um esforço extraordinário para superar o Atlético Mineiro na decisão da Copa do Brasil. Disputar a partida de volta em Belo Horizonte é quase uma sentença de morte, levando-se em conta a rivalidade, a vantagem obtida no sorteio, e o fato de o adversário viver um momento superior. O Flamengo descartou Tite, um tormento na vida do clube, mas não foi suficiente, pois Filipe Luis está praticando um futebol de resultados, que vem funcionando diante de adversários mais frágeis. Mas isso será problemático contra uma equipe forte, com muitas opções, notadamente no aspecto ofensivo. Só um placar absolutamente representativo no Maracanã, que parece quase impossível, deixará o Rubro-Negro em condições de suportar o jogo de volta.
Flamengo como visitante É o segundo ano consecutivo em que o time carioca terá de decidir fora de casa. Não se explica azar ou sorte no evento que indica quem é hóspede ou visitante. A bolinha é escolhida e acabou. Pois como se não bastasse a temporada carregada de fracassos, por equívocos de dirigentes e uma CT lamentável, o declínio de vários atletas, as muitas contusões que enfraqueceram o time, e a dificuldade para revelar jogadores na base, ainda surgiu a fatalidade que empurrou a decisão para Minas Gerais. Dadas todas as circunstâncias, o Flamengo parece hoje mais perto de uma renovação completa - de cartolas, elenco e conceitos - do que de um título nacional. Como dito, só um esforço extraordinário, capaz de sacudir céu e terra, levará a Copa do Brasil para a Gávea.
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