Fabio Palmer foi empossado como novo vice-presidente de futebol do Flamengo. Mas não espere dele o mesmo protagonismo ou forma de trabalho do antecessor, Marcos Braz. O próprio cargo, em si, é uma mera formalidade. A gestão Bap nomeou os VPs, mas não vai dar a eles o controle do dia-dia das pastas. O fato de ter recebido a "etiqueta" de VP do futebol também não restringe a atuação de Palmer a esse setor. Os novos vices de Bap formarão um grande conselho, com 14 nomes, que ficarão abaixo do presidente para as decisões do alto escalão.
No caso do futebol, o português José Boto será o responsável pelo cotidiano. A mudança vai ao encontro do discurso do novo presidente no sentido de criar rotina mais profissional na gestão do Flamengo. "É uma mudança de filosofia. Marcos fez o trabalho dele, tem o perfil dele, foi uma gestão vencedora. Mas a gente entende que o futebol do Flamengo precisa de uma outra dinâmica, de mais profissionalismo e menos interferência das figuras estatutárias", explicou Palmer.
"A minha participação nesse processo do dia a dia do futebol eu diria que é nenhuma. Depois, ainda mais, porque o cargo vai ser extinto", acrescentou Palmer, referindo-se à alteração estatutária para transformar os VPs em conselheiros.
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