Thiago Maia, Pulgar e Varela foram flagrados brincando em um futmesa do Flamengo no CT, o que gerou a primeira rixa entre José Boto, diretor de futebol, e José Luiz Runco, chefe do departamento médico do Flamengo. A presença do futmesa no Ninho do Urubu levantou uma polêmica nos primeiros dias dos novos rostos do rubro-negro. Segundo Mauro Cezar Pereira, colunista do UOL, Runco questionou a utilidade do futmesa, e, diante da negativa do ponto de vista de sua especialidade, ordenou que fosse removido. No entanto, ao descobrir, Boto mandou que a mesa fosse mantida.
O futmesa conquistou o coração dos boleiros e é usado pelos clubes geralmente para momentos de descontração. Clubes rivais do Flamengo, como São Paulo, Internacional e Palmeiras, também possuem uma mesa dessas em seus CTs. Em 2018, já havia registros dos jogadores rubro-negros brincando entre si. No entanto, a controvérsia em relação ao futmesa levou a debates sobre os potenciais benefícios e riscos dessa prática.
Segundo especialistas consultados pelo UOL, o futmesa pode ser útil para o aquecimento dos atletas, envolvendo movimentos, como deslocamento lateral, saltos, giros e coordenação motora fina. Além disso, trabalha a coordenação e agilidade. No entanto, é crucial que a prática seja realizada de forma dinâmica e controlada para evitar lesões e proporcionar benefícios para o aquecimento e a transição para os exercícios específicos do futebol.
Outros especialistas destacaram a utilidade do futmesa como uma atividade recreativa e de transição durante a recuperação de lesões, auxiliando na percepção do corpo do atleta no espaço e na melhora da parte cardiorrespiratória. Porém, alertaram para os riscos durante a sua execução, ressaltando a importância de um período de pré-aquecimento e ativação muscular antes de jogar.
Embora o futmesa tenha seu lado recreativo e possa contribuir para a melhora de habilidades coordenativas específicas no futebol, alguns fisioterapeutas questionam sua aplicação em contextos preventivos e de reabilitação no futebol profissional, destacando a necessidade de abordagens mais integradas e direcionadas às demandas biomecânicas e funcionais dos atletas.
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