O atacante Bruno Henrique, do Flamengo, está enfrentando sérias acusações relacionadas à manipulação de apostas. Na próxima terça-feira, 2 de setembro, a Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) analisará um recurso apresentado pela defesa do jogador, que busca anular a investigação na qual ele se tornou réu. A investigação gira em torno de um cartão amarelo recebido por Bruno em um jogo contra o Santos, que, segundo as autoridades, teria beneficiado apostadores.
A defesa argumenta que a Justiça do Distrito Federal não possui jurisdição para tratar do caso, sugerindo que a questão deveria ser levada à Justiça Federal. Portanto, todos os atos processuais realizados até o momento, segundo os advogados do jogador, deveriam ser considerados nulos. Bruno Henrique foi denunciado pelo Ministério Público do DF, juntamente com seu irmão, Wander Nunes Pinto, e mais sete pessoas.
A acusação alega que Bruno Henrique teria comunicado a Wander que tomaria um cartão amarelo durante a partida em Brasília, no mês de novembro de 2023, momento em que já possuía dois cartões pendentes. O volume de apostas feitas por Wander, sua esposa, uma prima e amigos, chamou a atenção das casas de apostas, que notaram o alto valor relacionado ao cartão amarelo do atleta.
A Polícia Federal deu início a essa investigação em agosto do ano passado, e em novembro, uma operação de busca e apreensão foi realizada, culminando na extração de conversas do celular de Wander. Essas evidências foram fundamentais para o indiciamento de todos os envolvidos na investigação, que ocorreu em abril deste ano. Bruno Henrique continua a negar qualquer envolvimento em manipulação de resultados, embora um dos suspeitos tenha acordado com o Ministério Público, admitindo ter conhecimento prévio sobre a advertência ao jogador. Em troca de suas declarações, Douglas Ribeiro Pina Barcelos será submetido a serviços comunitários e pagará uma multa de R$ 2.322,13.




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