O Flamengo anunciou a venda de Matheus Gonçalves para o Al-Ahli, marcando uma importante mudança em sua base. A decisão ocorre em um contexto em que o clube busca reformular sua formação de jogadores após a demissão de Carlos Noval. Matheus, que se destacou nas categorias de base, não conseguiu corresponder às expectativas no time profissional, assim como Lorran, que foi emprestado, e o goleiro Lucas Furtado, liberado.
Matheus Gonçalves, nascido em 2005, completou 20 anos em agosto e se destacou na base rubro-negra, conquistando títulos como a Copa do Brasil Sub-17 e Sub-20. Embora tenha jogado 13 partidas e marcado dois gols pelo time principal em 2023, sua trajetória foi marcada por empréstimos a outros clubes, a fim de garantir mais oportunidades. O Al-Ahli adquiriu 80% dos direitos econômicos do jogador por 8 milhões de euros, equivalentes a aproximadamente R$ 50,5 milhões.
Lorran, por sua vez, também de 19 anos, viu sua trajetória no Flamengo mudar drasticamente após a chegada de Filipe Luís. Considerado uma das promessas da base rubro-negra, ele esteve perto de ser vendido para o CSKA, mas a negociação não se concretizou. Durante a temporada, Lorran foi recolocado no time sub-20 e, após meses de negociação, foi emprestado ao Pisa, na Itália, com uma cláusula que obriga a compra de 50% dos direitos após a participação em um número mínimo de jogos.
Além da venda e do empréstimo, o Flamengo liberou Lucas Furtado, um goleiro de 20 anos, que se destacou nas conquistas da Libertadores nos últimos anos. Ele não chegou a um acordo de renovação de contrato e foi liberado gratuitamente, mantendo 50% dos direitos econômicos. Essa mudança ocorre em um contexto mais amplo no Flamengo, que busca enxugar suas categorias de base, que até recentemente contavam com duas equipes distintas.
Com a proximidade do fim do ano, o Flamengo já observa a "geração 2005", composta por atletas que estarão fora da categoria Sub-20 em 2026. Entre eles, Wallace Yan se destaca por seu desempenho no time principal, o que resultou em uma valorização salarial. Outros jogadores que também não poderão mais atuar na base são Shola, Iago, Carbone, Fabiano, João Alves e Rafael Couto, cada um com contratos variados, mas sem perspectiva de atuação nas divisões de base na próxima temporada.




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