Foto: Gilvan de Souza/Flamengo/Divulgação
Em reunião entre diretoria e os jogadores do Flamengo na manhã desta terça-feira, véspera do duelo contra o Internacional, pelo Campeonato Brasileiro, houve cobranças por parte dos dirigentes por uma resposta dos atletas, que se comprometeram a dar a volta por cima e assumiram a responsabilidade pelo mau momento da equipe. O resumo do papo foi de que só vontade não adianta para quem quer ser campeão.
O encontro teve participação do presidente Eduardo Bandeira de Mello, do vice de futebol Ricardo Lomba e dos diretores Bruno Spindel e Carlos Noval. O tom foi de lavagem de roupa suja para encontrar as razões para a queda de desempenho, como também as respostas para uma melhoria imediata. A comissão técnica sob o comando de Barbieri segue com moral no clube e entre o elenco, que assumiu sua parcela de culpa pela má fase.
No encontro, alguns jogadores expuseram algumas impressões sobre o comportamento da equipe nas últimas partidas, e o tom foi de que para ser campeão será necessário dar algo mais nos próximos compromissos, mesmo com desfalques de algumas peças, como Réver, Cuéllar, Diego e Paquetá.
A diretoria presente na reunião também não se eximiu de responsabilidade pelos recentes resultados. Ressaltou, sim, que é preciso saber onde concentrar esforço dentro do trabalho bem avaliado pelo departamento de futebol, para que os resultados correspondam a eles.
"Todos são parte do problema", resumiu um dos interlocutores.
O técnico Mauricio Barbieri é um dos mais contrariados com a performance da equipe e mantém o hábito de dobrar o turno e chegar ao Centro de Treinamento para reuniões com analistas no período diferente do treino dos atletas. Já há discussões sobre o modelo de jogo e alternativas capazes de tornar o Flamengo menos previsível nas partidas, como por exemplo com a mudança de esquema tático.
- Acho que a gente tem criado chances, estamos até num bom caminho quanto a isso, mas temos que ser efetivos. A nossa conversa com eles é nesse sentido - afirmou o treinador em entrevista coletiva pela manhã.
Não tem raça tudo morto
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