É dia de jogo do Flamengo? É dia de gol do camisa nove. O cartaz virou mais do que uma esperança, mas uma verdade: é fácil cravar que “hoje tem gol do Gabigol”. O atacante tem números impressionantes no ano e, mesmo que alguns tentem dizer o contrário, faz muito jus ao apelido. Após marcar contra o Avaí, chegou a 29 gols – a segunda melhor marca individual com o Manto Sagrado no século. Agora, ele busca escrever de vez seu nome na história do Flamengo: faltam apenas oito gols para ultrapassar Hernane.
Gabigol se tornou importantíssimo para o Flamengo desde o começo do ano, com gols fundamentais na Libertadores e no Campeonato Carioca. Após a pausa para a Copa América, porém, o desempenho foi turbinado: desde o retorno após a competição continental, o atacante participou de 13 jogos e marcou 15 gols. O camisa nove balançou as redes nas últimas oito rodadas em que entrou em campo no Brasileirão.
O craque entrou em campo contra o Avaí, na última rodada, empatado na vice-artilharia do Flamengo no século. Em 2001, o capetinha Edílson balançou as redes 28 vezes. Com um gol logo aos 11 minutos, Gabigol saltou à frente. A marca suprema no século pertence a Hernane, o Brocador, que fez 36 gols em 2013.
As projeções são otimistas para Gabigol. O atacante tem, no ano, média de 0,74 gol por jogo. O Flamengo tem, até dezembro, pelo menos mais 22 partidas – 20 rodadas no Brasileirão e duas semifinais da Libertadores. Assim, se mantiver a média geral ele chega a 45 na temporada. Com este número, Gabriel não só superaria o melhor ano do Brocador como igualaria o número total de gols do ex-camisa nove, que, além de 2013, fez três em 2012 e seis em 2014.
Levando em conta a fase atual, os números são ainda mais impressionantes. Após a pausa da Copa América – e com a chegada de Jorge Jesus -, Gabigol tem média de aproximadamente 1,15 gol por partida. Mantendo o ritmo, ainda balançaria as redes 25 vezes no ano – o que o levaria a um patamar único na história do Flamengo.
Com 54 gols em uma temporada, Gabigol ultrapassa não só Hernane mas também ídolos como Romário, Gaúcho e Dida. Esta seria a terceira maior marca de um jogador em uma só temporada na história do clube: Gabriel ficaria atrás apenas de ninguém menos do que Zico, que fez 56 gols em 1976 e absurdos 81 gols em 1979.
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