Foto: Divulgação
Quando o Flamengo contratou Everton Ribeiro, em 2017, Tite cogitou ter encontrado o ritmista que procurava para ser alternativa a Renato Augusto na Copa do Mundo da Rússia. Até convidou Zé Ricardo, então técnico rubro-negro, para uma visita em sua sala na CBF. Vindo dos Emirados Árabes, o meia demorou a se adaptar e frustrou Tite, que foi ao Mundial sem uma alternativa ideal para a função.
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Everton Ribeiro foi o 99º convocado pelo técnico da seleção brasileira, quase três anos depois de ele ter manifestado essa intenção pela primeira vez. Mas o ritmo do ritmista é outro. Tite e sua comissão técnica entendem que a melhor posição do flamenguista é a de meio-campista com movimentação de fora para dentro, do lado para o meio, como ele faz na equipe treinada por Jorge Jesus. E não num tripé centralizado, como se imaginou em 2017.
A missão de Tite no início das eliminatórias será reencontrar o encaixe perfeito entre o sistema de jogo e os nomes convocados. O auge dessa harmonia ocorreu durante a classificação para a Copa de 2018. Passou. Desde então, houve desajustes, desencaixes, provocados pelo leque aberto para novas experiências táticas e individuais, e pela condição física precária do seu principal jogador, Neymar.
A boa atuação no último jogo de 2019, a vitória por 3 a 0 no amistoso contra a Coreia do Sul, convenceu Tite a retomar o tripé de meio-campo, o 4-3-3. Everton Ribeiro e Coutinho, os dois meias ofensivos convocados, rendem mais fora do tripé. O ritmo desejado e os ritmistas precisam estar alinhados para a Seleção apresentar um bom futebol contra Bolívia e Peru.
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