O Conselho de Administração do Flamengo aprovou nesta quinta (11), a captação de empréstimo no valor de R$ 35 milhões. O grupo Sócios Pelo Flamengo, oposição a atual direção, revelou através de nota que votou contra na reunião. Segundo eles, a decisão se deu porque não houve a readequação financeira após as alterações que ocorreram no orçamento aprovado em 2020 para este ano.
Um das alterações que houve no orçamento do clube foi o adiamento do pagamento das dívidas bancárias. Previsto inicialmente para este ano, ficou para 2022. Vale destacar que além dos R$ 35 milhões aprovados, o Mais Querido tem um saldo devedor de R$ 35 milhões, referentes a 2020.
CONFIRA A NOTA NA ÍNTEGRA DO GRUPO SÓCIOS PELO FLAMENGO:
“Na noite de ontem (11.02), o SóFLA votou contra a aprovação de novos empréstimos, sem imediata readequação orçamentária por conta de alterações significativas que se deram apenas 45 dias depois de aprovado o orçamento.
Essas alterações vão contra as questionadas premissas da versão orçamentária original. Descoladas da realidade. Não achamos prudente a proposta do CoDi de enviar uma simples readequação apenas no meio do ano de 2021, quatro meses após essa solicitação não contemplada o orçamento.
É fundamental que o clube seja rápido na redefinição de caminhos e na validação dos conselhos. O Orçamento do clube não pode ser transformado em uma peça de ficção. Ele deve sempre se basear em premissas razoáveis considerando o cenário interno e externo.
Esse descaso com o processo orçamentário já aconteceu em 2020, quando nossos conselheiros demandaram ao Conselho Diretor a readequação orçamentária dado o contexto de pandemia. A mesma só ocorreu em Outubro. Orçamento é uma ferramenta orientadora, não uma prestação de contas.
Reiteramos nossa demanda pela utilização das melhores práticas de governança corporativa nos processos do clube, para garantir a manutenção de uma saudável e importante estabilidade financeira. A reunião ainda foi prejudicada por problemas no ambiente virtual.
Lamentamos que o Flamengo, quase um ano após o início da pandemia, ainda não tenha investido em formas modernas de reunião e votação em suas reuniões virtuais e híbridas nos seus conselhos, facilitando a participação e voto dos conselheiros.
E isso é motivo de especial preocupação num ano em que teremos eleições gerais do clube em formato híbrido, como determina a nova legislação”.
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