Filipe Luís na festa de aniversário de 70 anos de Zico — Foto: Luca Bíscaro/ge

Um dos convidados da festa de aniversário de 70 anos de Zico, na última sexta, Filipe Luís se aproxima do retorno ao time do Flamengo. O lateral-esquerdo destacou a complexidade de sua lesão mas garantiu que a fase de recuperação já foi superada e que o momento é de retomada da questão física para estar 100% para a sequência da temporada.



- Corredores sabem, quem corre sabe o que é uma lesão na fáscia plantar, é complicado. As primeiras semanas foram de recuperação, já passou, essa semana começando a fazer retomada de campo para voltar bem fisicamente e ter uma sequência de jogos - disse o lateral.


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Em meio ao momento delicado do Flamengo na temporada, Filipe Luís afirmou que a equipe precisa de "silêncio e trabalho" para se recuperar na temporada. O jogador declarou que o elenco está focado em buscar a evolução na base do suor.

- Nesse momento, é silêncio e trabalho. É uma coisa que aprendi na minha carreira. O que leva ao sucesso e a reverter situações difíceis é trabalhar. E em silêncio. Então, é o que esse grupo está fazendo agora, os jogadores que jogaram falaram tudo na coletiva depois do jogo. O caminho é trabalho e trabalho. Se as coisas não acontecem do jeito que a gente quer, é continuar trabalhando ou trabalhar mais, é o único jeito de as coisas começarem a dar certo.

Uma das lideranças do time desde 2019, Filipe minimizou a opinião dos jogadores sobre o trabalho dos treinadores que passaram pelo clube desde então. O jogador de 37 anos reforçou que a missão dos atletas é a dedicação nos treinos e nos jogos, além da compreensão do que o técnico pede.

- Nós, jogadores, a única função que podemos desempenhar é treinar e jogar o melhor possível. A gente não tem nenhuma opinião sobre um treinador ou outro, sobre quem vem ou quem sai. A única coisa que podemos fazer é apoiar, entender o trabalho do treinador o melhor possível e fazer o melhor possível em campo, se organizar e sincronizar o melhor possível, porque não passa de questão de organização ofensiva e defensiva. Independentemente do nome que esteja no comando, o que a gente pode fazer é jogar bem, que é o que estamos buscando.



- A gente não pode opinar nessas mudanças, temos que opinar no que está ao nosso alcance. O que está no nosso alcance é: o nosso líder está transmitindo como ele quer jogar, a gente tem que entender da melhor maneira e colocar em prática em cmapo, independentemente do nome, seja Jorge Jesus, Rogério Ceni, Renato Gaúcho, Domenec... O que nós jogadores podemos fazer é acertar dentro do campo, acertar passes, finalizações, defender bem, cabe a gente fazer isso, a gente não tem que opinar sobre um nome ou outro - finalizou.

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