Pedro em ação pelo Flamengo (Thiago Ribeiro/AGIF) Em um dos treinos pela Seleção Brasileira, o centroavante do Flamengo , Pedro, fez um movimento sozinho que “travou” o joelho e gerou lesão. O atleta caiu no chão, e, assim, teve que abandonar o local. Após a realização de exames, foi constatada uma ruptura do ligamento cruzado anterior no joelho esquerdo, contusão que o deixa de fora pelo resto da temporada.
Substituto ideal? Saiba como Bruno Henrique pode suprir a ausência de Pedro contra o Bahia Segundo a Dra. Flávia Magalhães, médica do esporte com 20 anos de atuação no futebol e pós-graduada em Fisioterapia Traumato-ortopédica, em casos como esse, o joelho afetado é o de apoio, mas nem sempre é o que ocorre, principalmente se a lesão for resultado de um trauma. - Quando o atleta sai do clube e vai para a seleção, há mudanças na rotina de treinos, na carga, na qualidade dos adversários e na competitividade. É importante avaliarmos as questões individuais, se existe alguma descompensação mecano funcional como, por exemplo, a dorsiflexão de tornozelo; se há rigidez, disfunção dos movimentos, baixa força de adutores do quadril, desequilíbrios musculares entre os flexores e extensores do joelho e se há instabilidades de tronco. Além disso, pensamos também em demais parâmetros que envolvem a saúde do atleta como sono, alimentação e saúde mental - aponta a médica.
Para o fisioterapeuta esportivo associado à SONAFE Brasil - Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva e Atividade Física, Gustavo Filoco de Rezende, a lesão do ligamento cruzado anterior é uma ruptura ligamentar ocasionada comumente após uma entorse de joelho. Esse tipo de contusão é mais frequente em esportes que envolvem mudanças de direção, giros e saltos. Normalmente, ocorre quando o corpo roda com o pé que está fixo ao chão, como no futebol, basquete e esqui.
Em 2018, o centroavante passou por essa mesma lesão, mas no joelho direito, com extensão até o menisco. Foram sete meses e três semanas até seu retorno aos gramados. No caso de agora, Pedro optou por repetir o médico responsável por sua operação, que será realizada na sexta-feira (13).
Apesar de já estar confirmado que Pedro não retorna aos campos em 2024, ainda é incerto quanto tempo ele ficará fora. A duração média para a recuperação da LCA costuma variar entre 6 a 10 meses, dependendo da resposta ao tratamento. Entretanto, Gustavo Filoco de Rezende diz ser necessário ter cautela, pois uma volta precoce pode acabar comprometendo a segurança e saúde do jogador.
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