O Flamengo começou o Brasileirão da mesma forma que terminou o Campeonato Carioca. Dominando o adversário e empurrando-o para o campo de defesa, mas sem aproveitar as chances criadas. A falta de letalidade voltou a atrapalhar o time de Filipe Luís no empate por 1 a 1 contra o Inter, no sábado, no Maracanã. Roger Machado surpreendeu o treinador rubro-negro ao mandar o Inter a campo com uma linha de cinco jogadores na defesa. O volante Fernando atuou como terceiro zagueiro, ao lado de Vitão e Juninho, e deixou o Flamengo desconfortável no primeiro tempo.
O time da casa não se encontrou. Sem Arrascaeta (lesão na coxa direita) e Gerson (dores na coxa esquerda), o Flamengo encontrou dificuldades na construção por dentro. A estratégia de Filipe Luís foi montar o time com quatro atacantes, mas o encaixe não aconteceu. Juninho e Bruno Henrique atuaram mais centralizados, com Michael aberto na esquerda e Luiz Araújo caindo da direita para o meio, deixando o corredor aberto para Wesley ultrapassar. O camisa 7 era quem o Flamengo tinha mais próximo de um meia na partida. Não funcionou.
Muito por causa da marcação do Internacional, que até os 15 minutos já tinha cometido seis faltas, contra nenhuma do Rubro-Negro. Apesar de o Flamengo ter tido mais posse e ter tomado a iniciativa, o time não conseguiu infiltrar na defesa colorada e não criou nenhuma chance por dentro na primeira etapa. Luiz Araújo e Michael também tiveram dificuldades em vencer os duelos físicos para usar os espaços nas laterais. O único caminho foi cruzar.
Destaque para as mudanças táticas realizadas por Filipe Luís, que ajudaram o time a se adaptar à estratégia defensiva do Internacional. As trocas de jogador no segundo tempo aumentaram a intensidade do time, que pressionou e criou oportunidades, porém, falhou em concluir as jogadas. No final, o mérito maior foi do Internacional, que soube resistir à pressão do Flamengo e garantiu o empate.
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