Filipe Luís disse que a vitória do Flamengo por 1 a 0 contra o Deportivo Táchira, na Venezuela, na estreia do time na Copa Conmebol Libertadores, foi um grande resultado, mas não uma grande atuação. O técnico disse que o time não estava refinado e que passou dificuldades fora de casa.
— Vou tranquilo com uma grande vitória, não é fácil vencer na Libertadores. Reconheço que não foi nosso melhor jogo, não estávamos refinados. O adversário nos colocou em dificuldade. Sempre penso que quando não estamos bem temos que competir. Nem sempre vamos estar bem. O adversário esteve bem. Nos surpreenderam com a mudança de sistema, não estavam jogando com uma linha de cinco, e isso me gerou surpresa.
De fato, a atuação do Flamengo foi pobre na Venezuela. O time pouco criou e não teve tanto controle do jogo. Filipe Luís disse que o time errou muito na partida quando tinha espaço, o que deu a possibilidade do Táchira ter a bola. As entradas de Alex Sandro, Juninho e Allan mudaram a postura rubro-negra.
Apesar das limitações do Deportivo Táchira, Filipe Luís disse que não esperava que o jogo seria fácil. Ele chamou atenção para a dificuldade da viagem para a Venezuela, que durou 13 horas.
O Flamengo voltará a campo contra o Vitória no domingo, às 18h30, no Barradão, em Salvador, em partida válida pela segunda rodada do Brasileirão. O próximo jogo da equipe de Filipe Luís pela Libertadores será contra o Central Córdoba, no Maracanã, na próxima quarta-feira, às 21h30.
Outro dia me perguntaram se eu prefiro vencer ou jogar bem. Prefiro vencer jogando bem, mas se tiver que escolher eu prefiro vencer, é o mais importante. Por mais que não tenha sido o melhor jogo coletivamente, foi bom para alguns jogadores recuperarem confiança e ritmo. Não é fácil ganhar de ninguém. Fora de casa, com uma viagem cansativa, com o adversário tendo a torcida a favor... Meu time soube competir bem, passar pelos momentos de dificuldade, e eu valorizo essa vitória. Eles não querem parar de vencer e seguem com muita fome.
Acho que no primeiro tempo parecia ter uma tranquilidade, mas não é o que penso. Tivemos uma dificuldade de entender como entrar na última linha, que foi uma surpresa. Não preparamos. Alguns jogadores não estavam se encontrando. No intervalo corrigimos alguns detalhes, o time voltou, tivemos as trocas, ficamos mais frescos e soubemos atacá-los. Até a zona dois do campo time estava tendo tranquilidade, mas o problema era progredir com a forte marcação. É um time forte em casa, vai ser difícil ganhar aqui.
A chave foi ter paciência, controlar as transições, que não fizemos bem, e melhoramos no segundo tempo. E atacar melhor os espaços, entender melhor onde eles deixavam os espaços para aproveitar. Creio que isso foi a chave. O próximo rival ainda não penso, estou pensando no Vitória para depois pensar na Libertadores.
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