OFF- Lista mostra dez momentos de euforia em 2014

27/12/2014 10:03

OFF- Lista mostra dez momentos de euforia em 2014

Gols no fim, sofrimento nos pênaltis, rivalidade, alegria antes da hora... Ano termina repleto de situações ideais para extravasar a alegria no futebol brasileiro

OFF- Lista mostra dez momentos de euforia em 2014
A euforia é mais democrática do que o título - os campeões não são os únicos que podem experimentá-la. Em 2014, houve repetidos momentos de êxtase pelos gramados brasileiros, mesmo que eles não tenham rendido conquistas posteriores. Que o diga o Botafogo, em surto com o gol de André Bahia contra o Ceará na Copa do Brasil e que depois seria rebaixado no Brasileirão; ou o Grêmio, vingado com a goleada sobre o Inter depois de dois anos e meio de jejum em clássicos, mas que acabou sem vaga na Libertadores.

A temporada foi pródiga em emoções: disputas de pênaltis mexeram com o coração dos brasileiros, seja na Copa do Mundo, seja no Campeonato Brasileiro. E a rivalidade atiçou ainda mais esses momentos de euforia, como ficou evidente na decisão da Copa do Brasil entre Atlético-MG e Cruzeiro.

Abaixo, confira dez momentos de euforia que fizeram o coração quase sair pela boca em 2014.



Um gol aos 49 minutos do segundo tempo, outro aos 50, e a euforia tomou conta do gramado do Castelão em 3 de setembro. O Botafogo conseguiu uma virada impressionante sobre o Ceará, sacramentada com o gol de André Bahia, em chute de fora da área, no último lance da partida. O 4 a 3 classificou o clube carioca para as quartas de final da Copa do Brasil, etapa em que seria eliminado pelo Santos. A vitória heroica em Fortaleza foi o ponto alto de um ano terrível para o Bota, rebaixado à Série B do Brasileiro.



Antes da decepção, houve a euforia. Quando não podia calcular que seria trucidado pela Alemanha nas semifinais, o Brasil viveu um de seus momentos de maior envolvimento emocional nos últimos anos em um campo de futebol: a vitória nos pênaltis sobre o Chile, no Mineirão, pelas oitavas de final da Copa do Mundo.

Após empate por 1 a 1 no tempo normal e na prorrogação, com enormes riscos de eliminação enquanto a bola rolou, a Seleção foi às penalidades para decidir seu futuro no Mundial. Julio César defendeu duas cobranças, outra explodiu no travessão, e o Brasil, num sufoco sem tamanho, avançou para as quartas de final.

O momento ficou marcado pela tensão de Thiago Silva, capitão da equipe, vendo as cobranças sentado sobre uma bola, e pelas lágrimas de Julio César antes das defesas. Tamanha euforia pela classificação não ficou restrita ao gramado. Um torcedor, vendo o jogo pela TV, quebrou o aparelho ao dar um tapa nele para celebrar a vitória.



O time do impossível aprontou de novo. Depois de tanto sofrimento na Libertadores do ano passado, o Atlético-MG repetiu a dose nesta Copa do Brasil. Foram viradas impressionantes: contra Corinthians e Flamengo, nas quartas de final e nas semifinais, saiu perdendo por 2 a 0 no primeiro jogo, levou um gol no início do segundo e, mesmo assim, conseguiu virar para 4 a 1.

Com isso, foi parar na final. E que final: contra o Cruzeiro, seu eterno rival, na primeira final de um torneio nacional entre eles na história. Belo Horizonte viveu tempos de surto coletivo com a decisão, que consagrou o Galo como grande campeão após duas vitórias: 2 a 0 no Independência e 1 a 0 no Mineirão



Um dos lances mais discutidos do ano foi também um dos momentos de maior explosão de 2014 – de alegria para os rubro-negros, de raiva para os vascaínos. Márcio Araújo, aos 46 minutos do segundo tempo, em posição irregular, fez o gol do título do Campeonato Carioca para o Flamengo. E abriu longas semanas de polêmica, com o goleiro Felipe dizendo que “roubado é mais gostoso”, os flamenguistas brincando com mais um vice do rival e os torcedores do Vasco tirando a legitimidade da conquista do adversário.



Fazia dois anos e meio que o Grêmio não vencia um Gre-Nal. Mas a fome foi saciada com enorme vitória. Na Arena, o Tricolor aplicou 4 a 1 no Inter e lavou a alma, vingando inclusive derrota de placar igual também em 2014. O problema para a equipe azul é que o embalo da vitória no clássico não foi aproveitado. O Grêmio ficou sem vaga na Libertadores e viu o rival se recuperar e terminar o Brasileirão em terceiro. Naquele domingo, porém, a euforia foi toda dos gremistas.



Não é todo dia que um clube do interior conquista um campeonato com o grau de dificuldade de um Paulistão. Não por acaso, o Ituano viveu momentos de delírio depois de bater o Santos nos pênaltis, por 7 a 6, e conquistar o estadual. A festa foi garantida quando Vagner defendeu o chute de Neto na terceira série alternada, após as cinco cobranças iniciais. A conquistada foi incontestável. Na caminhada para o título, a equipe de Itu, treinada por Doriva (hoje no Vasco), eliminou o Corinthians na primeira fase e o Palmeiras nas semifinais antes de encarar o Peixe na decisão.



Quem dança por último dança melhor. Quando Luciano, aos 36 minutos do segundo tempo, empurrou para a rede de Victor e decretou vitória de 2 a 0 do Corinthians sobre o Atlético-MG, no primeiro jogo das quartas de final da Copa do Brasil, a impressão era de que o Timão tinha carimbado a classificação. Não por acaso, o técnico Mano Menezes ensaiou uma dança na beira do campo, com a leveza dos vitoriosos. O porém é que havia o segundo jogo, e aí a euforia do treinador virou decepção. O Galo virou para 4 a 1 e eliminou o Corinthians. Os jogadores do Atlético, irônicos, imitaram a dança do treinador no campo do Mineirão.



O Cruzeiro fez muita festa pela conquista do Campeonato Brasileiro, confirmada em vitória de 2 a 1 sobre o Goiás no Mineirão. Mas o curioso é que a celebração celeste pelo segundo título nacional consecutivo aconteceu em meio às finais da Copa do Brasil contra o Atlético-MG. O meia Ricardo Goulart, em surto no gramado, empunhando um bandeirão, aproveitou a empolgação para mandar um recado aos rivais: “Quarta-feira tem mais!”, disse ele. No fim, não teve. O Cruzeiro acabou derrotado pelo Galo e viu o eterno adversário ficar com o título.



Eram 50 minutos do segundo tempo quando a bola encontrou o peito de Wellington Silva dentro da área – e dali caiu para o pé direito dele, o responsável por empurrá-la para dentro do gol. No último lance do jogo, no Orlando Scarpelli, na última rodada do Campeonato Brasileiro, o Inter virou sobre o Figueirense e, assim, garantiu vaga direta na fase de grupos da Libertadores, mandando o Corinthians para a etapa prévia do torneio. O gol do 2 a 1 deixou eufóricos os colorados – em especial o técnico Abel Braga, que explodiu em um berro na beira do campo.



Foi uma situação das mais inusitadas. Na última rodada do Brasileirão, o Palmeiras precisava de uma vitória simples sobre o Atlético-PR para ter a certeza de que não seria rebaixado. Mas não conseguiu: empatou por 1 a 1 com o Atlético-PR. Quando terminou a partida na Arena Palmeiras, ainda rolava o jogo entre Vitória e Santos em Salvador, e, se os baianos fizessem um gol, o Verdão cairia. Os jogadores alviverdes seguiram em campo, apreensivos, e os torcedores fizeram o mesmo na arquibancada. Até que chegou a notícia: Thiago Ribeiro fez 1 a 0 para o Peixe na Bahia, e o Palmeiras estava salvo. Restou aos palmeirenses festejar, emocionados, um gol marcado por um jogador... do Santos!

879 visitas - Fonte: Globo Esporte


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