A REX, empresa do grupo EBX, divulgou imagens de como ficará o hotel que será construído na sede rubro-negra no Morro da Viúva. O projeto prevê que o edifício será completamente reformado e terá 454 quartos, além de áreas de lazer, lojas, restaurantes e estacionamento. Porém, já encontra alguns entraves para sair do papel.
De acordo com o site da empresa, o hotel deve estar pronto para as Olimpíadas de 2016. O contrato de concessão foi assinado pelo Flamengo em abril deste ano, mas, até o momento, o processo de remoção dos atuais moradores não foi concluído.
Segundo o vice-presidente de patrimônio do Flamengo, a retirada dos habitantes "está caminhando" e já houve um acordo com a grande maioria. Alguns terão de sair ainda neste mês, enquanto outros deixarão o prédio até o fim de janeiro. Porém, há pelo menos oito casos em que o clube terá que travar uma batalha judicial para conseguir a desocupação.
- Conseguimos liminares em grande parte. Acho que conseguiremos desocupar relativamente rápido. Dos que nós já tivemos que entrar com ação, nós conseguimos liminar para obrigar a desocupação em 30 dias. Acredito que seja algo rápido. Está restrito a pouquíssimos moradores - declarou Alexandre Wrobel.
Questionado sobre uma multa que o contrato prevê caso o clube não consiga cumprir o prazo estipulado pela REX, Wrobel afirmou que não há esta cláusula no contrato e que todos os passos estão sendo dados em conjunto com a empresa.
- O Flamengo não tem multa nenhuma para pagar. Se não for possível desocupar, o negócio deixa de existir. Por enquanto, não há nenhuma irregularidade. Estamos caminhando bem na desocupação. Pela complexidade do negócio, está dentro do prazo. Tem uma série de questões, licenças. Acho que a gente está dentro previsto - afirmou o dirigente, que acredita que até a metade do ano que vem tudo estará pronto para o início das obras.
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