Antes do anúncio da lista de convocados de André Jardine para a seleção brasileira que vai disputar os Jogos Olímpicos de Tóquio, o Flamengo manifestou a intenção de não liberar o centroavante Pedro, mas o jogador acabou chamado mesmo contra a vontade do clube rubro-negro, que no momento segue com irredutível em não permitir a ida do jogador, já que o torneio olímpico não ocorre em data Fifa.
No podcast Posse de Bola #135, Mauro Cezar Pereira afirma que a convocação mesmo após o Flamengo informar que não liberaria Pedro é uma forma de pressão por parte da CBF, mas considera que a tendência é a manutenção da posição rubro-negra, até para que os dirigentes evitem a insatisfação dos torcedores com o desfalque pela seleção olímpica.
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"Eu imagino que o Flamengo mantenha a sua postura e é o que tem que fazer, não tem como voltar atrás, não tem mais volta. Se aceitar, vai ficar muito feio, vai pegar muito mal e vai provocar certamente a ira da torcida. O Pedro tem que entender que não dá para ter tudo o que ele quer. Ele não queria voltar para o Brasil, porque ele não jogava lá na Fiorentina? Voltou para o Brasil. Quanto custou essa brincadeira? Quanto está custando? Porque nem pago está ainda, é pago parcelado, 14 milhões de euros, contratado durante a pandemia, fora salários e comissões", diz Mauro Cezar.
"Para você deixar com a CBF para jogar esse negócio depois de deixar o Flamengo desfalcado por conta da Copa América como outros clubes também? É o fim da picada, isso aí é uma aberração. Eu lamento que outros clubes aceitem, não sei se eles acreditam que a Olimpíada vai servir de vitrine para vender jogador ou se é só subserviência à CBF, não querem contrariar a confederação, talvez um pouquinho de cada coisa, mas a tendência é o Pedro não ser liberado e não tem o menor sentido, não vejo o menor sentido nisso", conclui.
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