24/12/2024 09:51
CARQUE NO FLAMENGO! Investimento milionário e lesões geram impacto na temporada de 2024!
Em 2024, Nicolás De La Cruz foi apresentado como o grande reforço do Flamengo, com um investimento significativo de R$ 102 milhões entre direitos econômicos, luvas e custos intermediários. Vindo do River Plate, onde era uma das estrelas, o meia uruguaio chegou com a missão de se tornar uma peça-chave no time rubro-negro, elevando o nível técnico da equipe. No entanto, uma série de lesões comprometeu sua continuidade durante o ano, diminuindo o impacto que ele poderia ter tido em momentos decisivos.
O início de sua trajetória no Flamengo foi promissor. Na pré-temporada, ele se destacou em amistosos nos Estados Unidos. Em sua estreia oficial, contra o Sampaio Corrêa, mostrou bom entrosamento com o compatriota Arrascaeta, gerando otimismo nos torcedores. No entanto, problemas físicos começaram a surgir e marcaram sua primeira passagem pelo departamento médico em fevereiro.
As lesões se tornaram um dos maiores desafios de De La Cruz. Ele ficou ausente em momentos importantes, incluindo as finais da Copa do Brasil. Apesar de seu talento, sua irregularidade física levantou questões sobre o custo-benefício de sua contratação e a gestão de sua condição clínica.
Sua chegada ao Flamengo foi o resultado de uma negociação longa com o River Plate, que começou ainda em 2023. O acordo foi fechado em dezembro daquele ano, com o pagamento de US$ 16 milhões à vista, tornando-se uma das contratações mais caras da gestão do clube. A expectativa era alta, com a diretoria justificando o investimento pela versatilidade e qualidade técnica do jogador, esperando que ele fosse o "motorzinho" do meio-campo rubro-negro, contribuindo tanto na criação quanto na recomposição defensiva. Contudo, a realidade da temporada revelou que De La Cruz enfrentava um histórico de lesões que exigiria acompanhamento físico rigoroso.
Em números, De La Cruz participou de 41 dos 73 jogos do Flamengo em 2024, sendo titular em 37 deles, mas foi substituído em 28 partidas, completando os 90 minutos em apenas nove ocasiões. Ele acumulou 3.134 minutos em campo, marcando dois gols e fornecendo quatro assistências. Esses números contrastam com as expectativas, principalmente quando comparados a outros reforços, como Michael e Léo Ortiz, que tiveram participações mais consistentes.
Apesar das dificuldades, De La Cruz teve momentos de brilho, como no início do Brasileirão, quando marcou um golaço de falta na vitória sobre o Atlético-GO e, na rodada seguinte, fez o gol da vitória e deu uma assistência contra o São Paulo. Essas atuações geraram otimismo entre os torcedores, que esperavam uma temporada de alto nível. No entanto, após a Copa América, ele sofreu uma queda significativa de rendimento e participou de apenas 16 dos 34 jogos do Flamengo no segundo semestre. As lesões também o afastaram de confrontos decisivos, como as finais da Copa do Brasil.
A temporada de De La Cruz foi marcada por quatro passagens pelo departamento médico: uma lesão no ombro direito em fevereiro, um trauma no joelho direito e duas lesões no músculo posterior da coxa direita entre julho e outubro. Essas contusões prejudicaram sua continuidade e dificultaram o planejamento do técnico Tite, que precisou ajustar constantemente o meio-campo para suprir sua ausência.
A falta de De La Cruz em momentos decisivos teve impacto direto no desempenho do Flamengo. Sua presença era essencial para a transição entre defesa e ataque, além de sua capacidade de organização tática. Sem ele, o time perdeu uma peça importante, o que comprometeu o rendimento coletivo, como nas finais da Copa do Brasil, onde a ausência do jogador foi sentida.
Durante sua apresentação, De La Cruz destacou que sempre sonhou em atuar no Brasil, e que o Flamengo representava o auge de sua carreira. Seu primeiro gol pelo clube, marcado contra o Atlético-GO, foi comparado a cobranças históricas de Zico, o que gerou euforia entre os torcedores. Antes de se transferir para o Flamengo, De La Cruz era alvo de interesse de clubes europeus, mas optou por continuar na América do Sul devido ao projeto apresentado pelo clube carioca.
Nas redes sociais, a torcida rubro-negra teve reações mistas. Alguns elogiaram a qualidade técnica de De La Cruz e sua dedicação, enquanto outros questionaram o alto investimento em um jogador que passou grande parte do ano no departamento médico. O debate se intensificou após sua ausência nas finais da Copa do Brasil, com muitos apontando as lesões como um problema recorrente que deveria ter sido considerado antes de sua contratação.
Para 2025, o Flamengo planeja adotar medidas mais rigorosas para gerenciar a condição física de De La Cruz. A sinovite crônica no joelho direito exigirá acompanhamento constante, além de ajustes na carga de treinos e jogos. A expectativa é que, com um planejamento adequado, o jogador possa evitar novas lesões e contribuir de forma mais consistente. A integração entre o departamento médico, a preparação física e a comissão técnica será fundamental para garantir que o investimento no uruguaio seja justificado em campo.
O caso de De La Cruz levanta questões sobre a estratégia de contratações milionárias no futebol brasileiro. Investimentos elevados em jogadores com histórico de lesões podem representar riscos financeiros e esportivos. Para clubes como o Flamengo, que têm ambições altas, é essencial equilibrar o desejo por grandes reforços com uma análise cuidadosa do perfil físico e técnico dos atletas.
A chegada de De La Cruz também teve impacto no contexto econômico do Flamengo. O alto valor investido na contratação foi justificado como parte de uma estratégia para elevar o nível do elenco e atrair mais receitas, seja com bilheteira, venda de camisas ou parcerias comerciais. No entanto, as lesões limitaram o retorno esperado, gerando discussões sobre o custo-benefício dessa operação.
Ao final de 2024, o saldo da temporada para De La Cruz foi misto. Seus momentos de brilho mostraram o potencial de um grande jogador, mas as lesões impediram que ele alcançasse a regularidade necessária para se consolidar como um dos pilares do Flamengo.
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