Desconectado, impreciso e inseguro. O retrato rotineiro do Flamengo

26/8/2023 21:00

Desconectado, impreciso e inseguro. O retrato rotineiro do Flamengo

Desconectado, impreciso e inseguro. O retrato rotineiro do Flamengo

Jorge Sampaoli tem pouco mais de quatro meses e exatos 34 jogos no rubro-negro carioca. Apesar do aproveitamento de pontos entre 60% e 70%, é correto dizer que se esperava muito mais do time no atual estágio. O empate sem gols com o Colorado na noite deste sábado refletiu novamente a dificuldade que o Flamengo tem de envolver um adversário que se organiza na parte defensiva.

Mesmo com algumas variações e mexidas testadas ao longo dos 90 minutos, o time anfitrião não se encontrou coletivamente. Poucas foram as jogadas baseadas em movimentos bem coordenados. Isso afetou diretamente as tomadas de decisão dos jogadores, que erraram demais também na parte técnica. O Inter conseguiu um ponto importante em meio a dois jogos eliminatórios de Libertadores.

Escalações

Jorge Sampaoli não pôde contar com Gérson. Montou o time a partir de um 4-2-3-1 com Luiz Araújo e Bruno Henrique pelos flancos. Thiago Maia fez dupla de volantes com Erick Pulgar. Ayrton Lucas foi o titular da lateral-esquerda.

Luiz Araújo

Gabriel

Léo Pereira

Arrascaeta

Ayrton Lucas

Thiago Maia

Bruno Henrique

Fabrício Bruno

Erick Pulgar

Matheus Cunha

Wesley

Já Eduardo Coudet escalou um time basicamente de reservas. Maurício foi o único que iniciou contra o Flamengo e deve começar a decisão contra o Bolivar na terça-feira. Montou um 4-3-3 como plataforma tática. Carlos de Pena foi improvisado mais uma vez na lateral-esquerda. Rochet, suspenso, foi substituído por Keiller, que não atuava desde o início de junho.

Bruno Henrique

Pedro Henrique

Luiz Adriano

Gabriel

Mallo

Carlos de Pena

Keiller

Igor Gomes

Maurício

Nicolás Hernández

Matheus Dias

O jogo

Luiz Araújo titular, time alternativo do Inter, jogo no Maracanã, duas vitórias seguidas... O torcedor rubro-negro tinha alguns motivos para ter otimismo antes da bola rolar no início da noite deste sábado, mas isso foi se transformando em agonia com o passar dos minutos.

A começar pela dificuldade do rubro-negro em superar a marcação do colorado ainda no campo de defesa. Luiz Adriano contava com o auxílio de Bruno Henrique e Matheus Dias nas pressões centrais. Tentavam ''encaixotar'' Erick Pulgar e anular a principal opção de passe curto dos cariocas. Conseguiram em grande parte da etapa.

Ayrton Lucas fazia a ''saída de três'' com Fabricio Bruno e Léo Pereira. Wesley avançava por dentro. Deixava a amplitude pela direita a cargo de Luiz Araújo. Bruno Henrique tinha a mesma função pela esquerda. Thiago Maia e Pulgar se postavam à frente do trio inicial, mas as linhas de passe para eles estavam bloquedas.

Arrascaeta era o meia mais proximo de Gabigol e participou de duas boas jogadas do Flamengo antes dos dez minutos, mas logo depois saiu ao sentir mais uma lesão muscular. O mesmo problema teve Luiz Araújo um pouco depois. O time perdia os dois jogadores mais efetivos na parte ofensiva. E o que já estava difícil piorou. Era um anfitrião nervoso e sem soluções táticas ou técnicas.

Arrascaeta, do Flamengo, com dores no músculo posterior da coxa esquerda — Foto: Fred Gomes/ge

Arrascaeta, do Flamengo, com dores no músculo posterior da coxa esquerda — Foto: Fred Gomes/ge

O Inter pouco ameaçou o Flamengo com a bola. Não se defendeu o tempo todo, mas encontrou dificuldades para produzir algo efetivo. Faltava naturalidade nos movimentos perto da área. O que funcionava era o trabalho defensivo. Focado e compacto, o time gaúcho fez os cariocas aumentarem os erros.

No intervalo, Coudet sacou Luiz Adriano e Maurício para as entradas de Enner Valência e Renê. Matheus Dias foi jogar aberto pela direita e De Pena fez a trinca de meio com Gabriel e Bruno Henrique.

No Flamengo, mexidas sem substituições. Thiago Maia passou a alinhar com os zagueiros para fazer a saída de bola pela esquerda, liberando Ayrton Lucas, e consequentemente aproximando Bruno Henrique de Gabigol por dentro.

Vitor Hugo e Everton Ribeiro, que haviam entrado na 1ª etapa, inverteram o posicionamento inicial em campo. O camisa 7 se fixou como meia-central e o jovem meio-campista flutuou da direita para o centro, abrindo o corredor para Wesley.

Victor Hugo, Flamengo x Internacional — Foto: André Durão/ge

Victor Hugo, Flamengo x Internacional — Foto: André Durão/ge

A resposta de Coudet foi acrescentar mais três titulares: Alan Patrick, Vitão e Aránguiz foram a campo. Era um time mais próximo de duelar também tecnicamente com o rubro-negro, mas isso acabou não acontecendo. Allan, Pedro e Everton Cebolinha foram as últimas cartadas de Sampaoli, que viu o seu time pressionar nos minutos finais.

Mesmo que tenha chegado perto de vencer com chutes de Victor Hugo e Wesley após bolas alçadas e forçadas na área, algo muito longe daquilo que os times do técnico argentino têm o costume de fazer, ficar no zero no placar condiz muito mais com o que foi a atuação rubro-negra.

251 visitas - Fonte: ge


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