O Flamengo tem investido cada vez mais na captação de talentos para suas categorias de base. Desde 2019, o clube ampliou significativamente o número de jogadores avaliados por ano, passando de 9 mil para 30 mil. Essa iniciativa incluiu o aumento do grupo de scouts no Brasil, na América do Sul e na África, destacando o potencial do continente africano para fornecer jovens talentos ao clube.
Um exemplo desse investimento é Ogundana Shola, jogador nigeriano da base do Flamengo, que chegou ao clube no ano passado após ser captado por um dos scouts do rubro-negro durante uma visita à Nigéria. Além de Shola, o clube conta com outros jogadores africanos em suas categorias de base, demonstrando o foco do Flamengo em buscar talentos em regiões com grande potencial no futebol.
Com a ascensão de Shola no time sub-20 do Flamengo, o clube optou por mantê-lo em definitivo, assinando um contrato de três anos. O processo de negociação envolveu um investimento de cerca de R$ 2,4 milhões por 70% dos direitos econômicos do jogador, que pertenciam ao time nigeriano Remo Stars. Essa estratégia evidencia o valor que o Flamengo enxerga nas suas categorias de base como o "cofre" do clube, tanto em termos esportivos quanto financeiros.
Shola tem se destacado no time sub-20, participando de 16 partidas na atual temporada, com quatro gols e quatro assistências, incluindo um gol na final da Libertadores sub-20 contra o Boca Juniors. Sua performance em campo tem chamado a atenção e consolidado seu papel como um dos principais talentos em desenvolvimento nas categorias de base do Flamengo.
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