O confronto entre Palmeiras e Flamengo, no Allianz Parque, teve um desfecho polêmico, com repercussões que vão além das quatro linhas. Após a eliminação do Verdão nas oitavas de final da Copa do Brasil, mesmo com a vitória por 1 a 0, a tensão entre as equipes e suas respectivas comitivas ganhou destaque.
O veto da entrada da comitiva do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, ao vestiário por parte do Palmeiras gerou desentendimentos, gerando revolta no vice-presidente do Flamengo, Marcos Braz. Segundo relatos, o diretor de futebol do Palmeiras, Anderson Barros, alegou ter sido ameaçado durante o ocorrido, o que elevou ainda mais a tensão no ambiente pós-jogo.
Em meio a entrevistas coletivas, Marcos Braz revelou que o político estava a convite do clube e desejava a presença dele e de seu filho no vestiário do Flamengo após a classificação, enquanto o Palmeiras permitiu apenas a entrada dos dois. A situação se agravou quando Braz insistiu na permissão para outros integrantes da comitiva acessarem uma área de acesso restrito no Allianz Parque.
Além disso, Braz mencionou movimentações de membros da comissão técnica do Palmeiras em tom de cobrança para a arbitragem, acrescentando que a confusão e a pressão vieram exclusivamente do time alviverde. A temperatura elevada do embate reflete a importância e a rivalidade entre as equipes, que se preparam para um novo confronto no Maracanã, pelo Brasileirão, neste domingo.
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