Flamengo mergulha na disputa eleitoral e debate esquenta o clima O Flamengo vai decidir o futuro de sua administração no dia 9 de dezembro, com a eleição presidencial que vai colocar em avaliação a atual gestão de Rodolfo Landim, que tem Rodrigo Dunshee como candidato da situação na disputa Rubro-Negra. Na última segunda-feira aconteceu debate entre três candidatos, promovido pela ESPN Brasil. © Alexandre Loureiro/AGIF Filipe Luís virou exemplo de Rodrigo Dunshee para justificar trocas de técnicos Gabigol e diretoria são detonados em debate para presidência Flamengo esquece Corinthians e pode vender Hugo Souza ao Lommel SK Luiz Eduardo Baptista, o Bap, Maurício Gomes de Mattos e Rodrigo Dunshee abordaram situações importantes para o Mais Querido e, entre elas, foi levantado as polêmicas trocas de treinadores que marcaram a atual administração. Nada menos do que 11 treinadores passaram pelo comando técnico da equipe, fato que provoca questionamentos sobre a assertividade do planejamento proposto para cada temporada. Neste sentido, Dunshee, que atua na gestão de Landim como vice-presidente geral e jurídico do clube, foi questionado sobre os motivos de tantas trocas. O candidato apresentou as justificativas e, inclusive, apontou lucros obtidos em cada movimentação, amenizando o fato de que muitas vezes, as saídas provocam o pagamento de pesadas multas rescisórias para os profissionais, estipuladas em contratos que acabam onerando de maneira pesada o clube.
O que Dunshee falou sobre as muitas trocas de técnicos no Flamengo? Para Dunshee, as constantes trocas acontecem porque a Nação é exigente. O candidato defendeu sua gestão apontando que as trocas foram inferiores à da administração de Eduardo Bandeira de Melo: “Ao longo dos anos, a tradição do Flamengo tem sido trocar de treinador com frequência. A gestão passada trocou de treinador 14 vezes, e a nossa, 11. A torcida do é a mais exigente do país, e o clube, às vezes, precisa trocar de treinador”.
Na sequência, Dunshee afirmou que a ideia é sempre manter o trabalho, mas que isso não é possível. O candidato, inclusive, acredita que muitas vezes a troca e o pagamento significam um investimento, já que proporcionam conquista de títulos. “Gostaríamos de ficar com um por cinco ou seis anos, mas, se esse treinador não performa, o Flamengo está perdendo dinheiro. Em alguns casos, gastar com isso (multa) é um investimento”.
Lucro de 1 bilhão e gastos com treinadores “Só com premiações, ganhamos 1 bilhão e entregamos algo em torno de R$ 48 milhões em troca de treinadores. Agora, trocamos de treinador, colocamos o Filipe Luís e ganhamos R$ 73 milhões”, completou Rodrigo Dunshee, se referindo à premiação recebida na Copa do Brasil, após a saída de Tite.
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