Maurício Gomes de Mattos, um dos concorrentes à presidência do Flamengo, tem 22 anos de serviços prestados ao clube. Ele foi vice-presidente do Fla-Gávea durante parte dos mandatos de Márcio Braga, vice-geral com Eduardo Bandeira de Mello e, recentemente, ocupou o posto de vice de Embaixadas e Consulados com Rodolfo Landim. Agora, lançou a candidatura própria defendendo profissionalização e pacificação nos bastidores do clube. O UOL procurou os três candidatos à presidência do Flamengo para conhecer as propostas e apenas Rodrigo Dunshee não recebeu a reportagem. Confira abaixo a íntegra da entrevista, realizada em 24 de outubro.
Futuro de Filipe Luís. A gente respeita o contrato. O Filipe Luís é um jovem promissor. Tenho uma visão muito positiva do foco dele, da liderança. Recentemente fui a Florianópolis em uma homenagem que ele recebeu lá e ficamos na mesma fileira. Passou a viagem inteira vendo estratégia de jogo, aquilo me impressionou. É um ídolo, uma pessoa que tenho muito respeito. Tenho uma planificação profissional para o futebol. Não quero divulgar nomes, quero divulgar conselhos.
O dirigente amador, que é estatutário, nós temos a necessidade de ter, mas ele não vai interferir no dia a dia do futebol. Ele vai dar a metodologia e fazer a cobrança. Com isso, é o profissional que tem que decidir. Desafio qualquer candidato a ter de perto a planificação que a gente tem para qualquer área do clube. Foi muito estudada por pessoas altamente capacitadas, que estão se doando ao Flamengo. Tenho a certeza que nosso futebol vai ser totalmente profissional, podem cobrar isso.
Mudanças no futebol. Pretendemos resgatar a Exos, que era para prevenção de lesões e neurociência do esporte. Queremos botar psicólogo, psiquiatra, coach, assistente social. Com isso a gente vai desenvolver uma saúde mental muito mais aprimorada do que vejo hoje no Flamengo. Para mim, o orçamento é uma bíblia. Toda contratação vai ter que ser administrada pelos profissionais do futebol. Uma base de scout muito forte. Hoje deixamos a desejar nas contratações, e para nós será prioridade.
Nosso diretor técnico do futebol vai ter autonomia de contratação. O nosso conselho de diretor é estatutário. Necessito ter, porque tem no estatuto a denominação para cada vice-presidente. Só que na nossa gestão, esses vice-presidentes vão atuar como se fosse um conselho de administração de empresa, para dar metodologia e fazer cobrança.
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