O cenário do futebol feminino brasileiro avança a passos largos, com a disputa pelo título do Campeonato Brasileiro Feminino em 2025 se acirrando entre as grandes equipes, como Corinthians e Cruzeiro. Entre os destaques do futebol feminino, Fabi Simões, atleta profissional do Flamengo, se destaca não apenas pelos seus feitos em campo, mas também por seu papel inovador como madrinha das categorias de base da equipe sub-20.
Fabi, que se tornou madrinha das categorias de base, atua como mentora para as jovens atletas, trazendo experiências de sua trajetória, que inclui passagens por clubes internacionais como Barcelona e várias equipes nos Estados Unidos, Rússia e China. Sua presença em campo e fora dele é vista como uma fonte de inspiração: "É importante estarmos presentes. Essas meninas olham e falam que fomos ao jogo, isso acaba motivando todas. Quando temos essa troca, elas aprendem com a gente e nós com elas", afirmou ao site ge.
O Flamengo está se preparando para a decisão do Campeonato Brasileiro Feminino Sub-20 contra o Botafogo, um duelo que promete ser desafiador. No ano passado, o Flamengo venceu a partida por impressionantes 7 a 0. Fabi, ciente das fluctuções do futebol, enfatiza a necessidade de humildade e foco: "Esperamos um jogo muito duro, falei para elas terem pé no chão. Espero que elas tenham a cabeça boa e se entreguem ao máximo na final”, disse a madrinha.
A trajetória de Fabi nas categorias de base começa a despontar desde sua passagem pelo Internacional, onde se envolveu com as jovens promessas entre 2019 e 2022, despertando um compromisso com o desenvolvimento das futuras jogadoras. Com um mercado de futebol feminino em expansão no Brasil, Fabi enfatiza a importância do investimento nas categorias mais jovens: "Quando essas jogadoras chegarem ao profissional, estão prontas. É válido termos outras categorias para ter o processo de amadurecimento”, explicou a atleta.
Com a combinação de suas experiências futebolísticas e acadêmicas - Fabi está cursando Educação Física - a jogadora planeja seu futuro, mesmo reconhecendo que a função de treinadora não é sua vocação: "Quero muito continuar nesse espaço, gosto muito das meninas da base. Tenho que começar aos poucos até chegar em um profissional”, concluiu.




Comentários do Facebook -