A recente disputa nos bastidores do Flamengo alcançou um novo desdobramento jurídico. O presidente do clube, Luiz Eduardo Baptista, mais conhecido como Bap, moveu uma ação judicial contra um conselheiro, cobrando mais de R$ 560 mil.
O montante, totalizando R$ 562.608,37, é atribuído ao conselheiro José Carlos Isidro Pereira, conhecido como "Peruano". Essa quantia é resultado do descumprimento de uma decisão anterior, conforme revelado pelo jornalista Ancelmo Gois, do Globo.
A origem dessa cobrança remonta a uma condenação por danos morais, onde Peruano foi condenado a pagar R$ 10 mil a Bap em função de publicações homofóbicas que circularam nas redes sociais entre dezembro de 2024 e janeiro de 2025. As ofensas estavam ligadas ao apoio do conselheiro à chapa derrotada de Rodrigo Dunshee de Abrantes nas eleições presidenciais do clube.
Além da indenização, a decisão judicial também estipulou medidas específicas: a remoção imediata dos vídeos ofensivos do Instagram de Peruano e a publicação de uma retratação no mesmo perfil. O descumprimento dessas determinações levou o conselheiro a acumular multas diárias, estabelecidas em R$ 5 mil pelos vídeos e R$ 300 pela retratação.
Segundo os advogados de Bap, o conselheiro ignorou as ordens judiciais por 110 dias, resultando no cálculo atual de mais de meio milhão de reais, que inclui a indenização original e os juros legais. O processo, que tramita no 6º Juizado Especial Cível da Capital, na Lagoa, agora avança para a fase de execução da cobrança.
Esse desenrolar judicial intensifica a tensão política no Flamengo, que, em meio a disputas internas, também se prepara para continuar sua trajetória no Campeonato Brasileiro Betano. Na próxima partida, a equipe rubro-negra enfrentará o Juventude, com a expectativa de romper um tabu de 28 anos sem vencer no Estádio Alfredo Jaconi.




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