Recentemente, o presidente do Flamengo, Bap, explicou a desistência do clube em contratar o atacante irlandês Mikey Johnston, revelando que a decisão gerou alguma tensão interna, especialmente com o diretor executivo de futebol, José Boto. Apesar de o Flamengo ter investido quase R$ 300 milhões na janela de transferências deste semestre, a contratação de Johnston, que estava sendo monitorado pelo departamento de scouting, foi abandonada.
O jogador seria adquirido do West Bromwich, da segunda divisão inglesa, por cerca de 5 milhões de libras (aproximadamente R$ 37 milhões). Durante uma entrevista, Boto comentou sobre a cultura do futebol brasileiro e a importância do timing ao realizar contratações. Ele argumentou que a reação da torcida poderia ser diferente se Johnston não tivesse sido a primeira contratação na janela, especialmente diante de outras opções mais conhecidas como Saúl e Samuel Lino.
Boto também destacou que, embora o Flamengo não precise necessariamente buscar jogadores desconhecidos, ele pretende continuar essa estratégia, como feito anteriormente com a contratação de Juninho, que ainda não conseguiu se firmar na equipe. Para ilustrar sua visão, ele mencionou o centroavante sueco Gyökeres, que teve um desempenho impressionante no Sporting e foi vendido ao Arsenal por 70 milhões de euros, ressaltando a diferença na trajetória de jogadores que não são conhecidos a princípio.
Embora Juninho tenha sido uma das primeiras contratações de Boto e tenha tido um início promissor, seu baixo desempenho, com apenas três gols em 27 jogos, levanta questões sobre as escolhas do clube em sua estratégia de recrutamento. Sem atuar desde o empate contra o Ceará no início de agosto, Juninho se tornou uma opção descartável para o técnico Filipe Luís, deixando em aberto o debate sobre o futuro da gestão de jogadores no Cruzeiro.




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