Renato Augusto encerra sua carreira com um sentimento de dever cumprido e uma rica trajetória no futebol brasileiro e internacional. Ao olhar para suas duas décadas de carreira, ele reflete sobre os altos e baixos que vivenciou, desde seu início no Flamengo até a consolidação como um ícone do Corinthians.
Hoje, aos 37 anos, o ex-jogador fala sobre a importância de suas experiências e a conexão emocional que desenvolveu com os clubes por onde passou. Para ele, a história no Corinthians é a que mais o emociona, dizendo: "Eu tenho carinho e gratidão pelo Flamengo, mas a minha história, onde meu olho brilha, que eu fico arrepiado, emocionado, hoje é o Corinthians."
Renato relembra momentos marcantes, como sua ascensão no Flamengo, onde, com apenas 18 anos, se destacou em uma final de Copa do Brasil. O confronto contra o Vasco foi uma experiência mágica, e mesmo anos depois, ele mantém a camisa 10 que usou naquele jogo, guardada com carinho.
Na seleção brasileira, a eliminação nas quartas de final da Copa do Mundo de 2018 contra a Bélgica também é uma lembrança difícil. Ele expressa a dor da derrota e a frustração por não ter conseguido marcar um gol que poderia ter mudado o resultado. "Eu vi a bola entrar. A bola, caramba, tira a tinta e sai," diz Renato, refletindo sobre a pressão e as expectativas que acompanham um jogador de elite.
Entre os desafios, Renato enfrentou problemas de ansiedade, que se tornaram mais frequentes no fim de sua carreira. Durante uma partida importante, a pressão se tornou insuportável, levando-o a ser substituído. Ele reconhece que essas questões são cada vez mais comuns entre os atletas, em um ambiente onde o julgamento nas redes sociais pode ser implacável.
Com seus planos para o futuro, Renato Augusto se mostra indeciso, mas animado. Ele considera seguir no futebol, possivelmente como técnico ou em uma função de gestão. Já recebeu sondagens para treinar o time sub-20 do Corinthians, mas por ora, deseja aproveitar o tempo com a família e estudar mais sobre o esporte.
A imprensa e os torcedores frequentemente comentam sua possível despedida, algo que Renato gostaria de fazer no Corinthians, o clube onde se sente mais conectado. No entanto, ele entende que a situação do clube deve ser propensa a um momento mais tranquilo para que isso se concretize.




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