6/5/2015 07:57
Longe do Maraca, a casa própria na Baixada: Fla decide até dezembro onde erguer estádio
Maracanã ficaria restrito a grandes jogos, como a final da Copa do Brasil
O caminho pela reestruturação financeira do Flamengo passa pela arrecadação nas bilheterias. E, na ponta do lápis, o Maracanã não é considerado um parceiro ideal. Pelo contrário. Por isso, a diretoria entrou em consenso após reuniões e garantiu que até o fim do ano irá definir o local para construção de um estádio próprio. As opções: os municípios de Nova Iguaçu e Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Na manga, investidores para um aporte inicial de R$ 250 milhões.
A ideia é levantar a arena a partir de 2016. Os dois grupos, um inglês e um brasileiro, ainda sob sigilo, não têm contrato assinado, mas, sim, um Memorando de Entendimento (MOU, na sigla em inglês). O modelo seria baseado no Allianz Parque, do Palmeiras, com espaço destinado para cerca de 45 mil torcedores.
Para angariar valores, outra ideia surgiu na mesa rubro-negra: cerca de dez mil assentos poderiam ser negociados pelo período de dez anos, uma espécia de cadeira cativa com prazo, ao custo de R$ 30 mil cada, totalizando, em caso de sucesso, R$ 300 milhões.
De quebra, o clube vê a construção de um estádio próprio como ação primordial para alavancar o programa de sócio-torcedor, outra fonte de renda e atualmente com cerca de 57 mil membros. Pelo cálculo do projeto, caso a ideia de um estádio próprio vingue, o número potencial estimado de novos sócios levaria a um teto de 150 mil participantes. O Internacional, líder do segmento no futebol brasileiro, tem 136 mil sócios-torcedores.
Internamente, o Flamengo mostra muito desconforto com o acordo firmado com o Maracanã. Mesmo após revisões da parceria, o lucro tem sido pequeno. Como mandante e visitante, o time disputou 11 partidas no estádio em 2015 que geraram, em renda bruta, cerca de R$ 12,2 milhões. No bolso rubro-negro entraram pouco de R$ 2,2 milhões. Em despesas, como custo operacional (R$ 2,3 mi) e aluguel de estádio (R$ 2,1 mi) o valor chegou a R$ 4,4 milhões.
Outro ponto de insatisfação é a susposta falta de transparência com detalhamento de custos de serviçoes terceirizados, como limpeza e segurança, e a venda em bares. O contrato firmado com os clubes não permite que estes dados sejam auditados. Com o sonho rubro-negro da casa própria, o estádio ficaria restrito a grandes eventos, como partidas decisivas em competições ou shows, com presença de grande público garantido. A comparação é com o que ocorre atualmente com o Pacaembu, em São Paulo, depois da migração do Corinthians para Itaquera, onde o novo estádio foi construído.
'Arena butique' na Gávea perde força
Desde que a gestão atual, de Eduardo Bandeira de Mello, assumiu o clube em 2013, o interesse em erguer a Gávea um estádio com conceito de butique, com bares e restaurantes, e capacidade de 20 mil pessoas vem à tona em momentos distintos. Inicialmente, a Odebrecht, principal acionista no Consórcio Maracanã, seria uma parceira.
O projeto, no entanto, encontrou resistências, até de moradores da região, e necessitaria de estudos de impacto ambiental e liberação de todas as esferas do governo (municipal, estadual e federal). A ideia era ter o apoio da arena para jogos menores, com o Maracanã ocupando a maior parte do calendário. Em caso de estádio próprio, a ideia cai por terra.
Na Gávea, a diretoria ainda acalenta o projeto de ter uma arena multiuso para os esportes olímpicos, construída pela cadeia de fast-food norte-americana McDonald's. O projeto também conta com reprovação de parte de moradores da área por conta do impacto no trânsito, mas esteve próximo de ser aprovado na prefeitura. O clube chegou a lançar um vídeo com a projeção da arena e ainda aguarda o aval da prefeitura para levantar a obra, de frente para a Lagoa Rodrigo de Freitas.
10320 visitas - Fonte: ESPN
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Tenho o meu total apoio tem que realmente construir um estádio seja em Caxias ou nove Iguaçu eu vou pois sou flamenguista por amor, e ajudo a construí se precisar eu ajudo e só me da o numero da conta !!
Se tal fato ocorrer, a construção de uma ARENA RUBRO-NEGRA no Rio de Janeiro, esta administração que tem que ser reeleita ao final do ano e que ficará assim responsável por tal projeto, ficará de forma inigualável na história de nosso clube! Já está, ante as medidas até hoje tomadas, de saneamento das dívidas, de demonstração de seriedade, sem se levar por ilegítimos torcedores que vivem cobrando a prática de loucuras financeiras que levaram o clube quase à FALÊNCIA! Falta agora a adesão dos que se dizem FLAMENGUISTAS, RUBRO-NEGROS, ao plano de sócio-torcedor, pois o momento atual, com pouco mais de cinquenta mil sócios, é vexatório, ridículo, vergonhoso! Espelhem-se na torcida do Palmeiras, principalmente, clube que nada ganhou nos últimos anos e que conta com um número muito mais expressivo de sócios-torcedores! Havendo adesões, este projeto poderá "sair do papel". Enquanto a federação e a administração do maracanã "enchem os cofres", os clubes, que através de seus torcedores, enchem o estádio, ficam com as migalhas! Havendo cobram!