O Flamengo conseguiu manter a vantagem mínima, 1 a 0, com gol de David Luiz, de falta. Assim, somou três pontos da maior importância, visando a vaga na Libertadores. O Cruzeiro mostrou um futebol confuso. Embora tenha dominado o segundo tempo inteiro, não mostrou categoria para superar a retranca - agora habitual - do adversário. Se o Flamengo jogar na decisão da Copa do Brasil para segurar resultado, como hoje, perderá o título. Pois há uma diferença entre os dois rivais mineiros - o alvinegro é infinitamente melhor.
Foi um primeiro tempo de poucos passes errados, mas sem objetividade, à exceção de um ou outro contra-ataque, todos sem continuidade. O Cruzeiro arriscou dois chutes de fora da área. Num deles, Rossi fez defesa oportuna. E Bruno Henrique, meio ao acaso, acertou a trave. A impressão era a de que os times consideravam o empate um bom resultado. Alguém precisava avisar que ainda vale vaga na Libertadores.
No intervalo, a equipe de Minas trocou Wallace por Barreal, visando ganhar maior poderio ofensivo, e o visitante tirou Pulgar, apagado, e pôs Evertton Araújo, o que, teoricamente, ampliaria a marcação. Havia equilíbrio, quando Marlon derrubou Bruno Henrique, e pior, abriu espaço na barreira para David Luiz cobrar a falta à esquerda de Cássio, abrindo o placar: 1 a 0. O Cruzeiro pôs mais um atacante, Lautaro Diaz, substituindo a referência do time, Matheus Pereira, enquanto o Flamengo recuava, apostando em contra-ataques.
Nos acréscimos, Allan mostrou toda a sua habilidade, isolando a bola. Pouco depois, o fenômeno recebeu o cartão vermelho, o que garante a sua ausência - abençoada - quem sabe nos dois ou três próximos jogos. A equipe carioca continuou segurando a vantagem mínima, mantida sem grandes sustos, mas que será inconveniente, se repeti-la contra o Atlético Mineiro. De qualquer forma, uma quarta-feira feliz: vitória do Flamengo e derrota do Atlético Mineiro, 1 a 0 para o xará de Goiás.
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