Após a vitória nas urnas na última segunda-feira, Flávio Willeman, vice-presidente de Bap, declarou que o objetivo da gestão do Flamengo para o próximo triênio é profissionalizar o clube, sem transformá-lo em uma Sociedade Anônima de Futebol (SAF). A profissionalização é vista como a palavra da vez na Gávea, e a ideia é que o clube funcione com especialistas contratados para gerir cada área, reportando-se ao presidente, esvaziando o poder que os vice-presidentes têm atualmente no Flamengo.
Dentro desse plano de profissionalização, a intenção é trazer especialistas para cargos remunerados. Um grande exemplo é a possível nomeação de Rodrigo Tostes, que atuou como vice-presidente de finanças do clube em outras gestões, para ocupar o cargo de CEO rubro-negro. Ele foi peça importante na reestruturação financeira do Flamengo no passado e tem participado ativamente do processo de transição para a nova diretoria. No entanto, a mudança no Estatuto do clube será necessária para colocar em prática essa ideia, uma vez que atualmente a legislação interna do Rubro-Negro obriga a nomeação de 19 vice-presidentes, o que é visto como um modelo de administração amadora por Bap.
Bap pretende encaminhar ao Conselho Deliberativo, nos primeiros meses de 2025, uma proposta de alteração na regra, visando derrubar a obrigatoriedade da nomeação dos 19 vice-presidentes. Enquanto aguardam a mudança, a intenção é que haja acúmulo de funções dentro das principais vice-presidências, como futebol, remo, jurídico, financeiro, comunicação e gabinete, formando um conselho que tratará dos principais assuntos do clube. Já existe um nome definido para atuar como homem forte do futebol: o português José Boto, que fará a reformulação do departamento e escolherá os membros de sua equipe de trabalho.
Flávio Willeman ressaltou que não há mais espaço para amadorismo no clube e que a estrutura profissional de gestão é o caminho a ser seguido. Assista: tudo sobre o Flamengo no ge, na Globo e no sportv.
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