Otimista por vocação, Jayme crê em Fla forte, mas pede chegada de meia

22/4/2014 08:36

Otimista por vocação, Jayme crê em Fla forte, mas pede chegada de meia

Treinador admite carência de jogador para "controlar velocidade" do time e se recusa a traçar meta modesta para o Brasileirão: "Temos que pensar em ser campeão"

Otimista por vocação, Jayme crê em Fla forte, mas pede chegada de meia
Jayme de Almeida: meta é buscar o título
(Foto: Carlos Costa/Agência Estado)


Um Flamengo consciente de suas próprias fraquezas, mas sem limites para sonhar. Este é o perfil da equipe que Jayme de Almeida quer ver em campo neste início de Brasileirão. Com o empate por 0 a 0 com o Goiás, na primeira rodada da competição, cresceram as dúvidas a respeito das ambições de um time que tem na inconstância a característica principal em 2014. Campeão da Copa do Brasil do ano passado, o Rubro-Negro até conquistou recentemente o Carioca, mas mudou o estilo de jogar e ainda busca uma identidade que o permita sonhar alto na disputa mais importante do país. O treinador não esconde que há muito a melhorar. Entretanto, como cria do clube desde os tempos em que, ainda criança, ia para Gávea ver seu pai treinar, não aceita outro projeto que não seja o de chegar em dezembro campeão.

Jayme não tapa o sol com a peneira ao comentar as fraquezas de momento. O Flamengo ainda carece de padrão de jogo, atuar longe do Rio de Janeiro é um complicador e os reforços previstos são modestos. Nada, porém, é suficiente para fazê-lo baixar a guarda. O decorrer do Brasileirão pode até fazer com que metas menos ambiciosas sejam traçadas, mas de início o treinador quer ver todo mundo acreditando que é possível voar alto.

- Podemos melhorar. Com certeza. Precisamos acertar algumas coisas, mas vejo o grupo querendo muito. Isso ajuda, é um facilitador para o dia a dia. Temos quase quatro semanas para treinar, trabalhar, jogando só fim de semana, vamos poder acertar para fazer um campeonato melhor. O Flamengo pode ser um pouquinho mais forte e crescer no decorrer da competição (...) Penso assim: quando entro na competição, é para ganhar. Se não der para ganhar, tudo bem, mas temos que entrar para ganhar. Temos que pensar em ser campeão.

O discurso é alinhado ao de que é preciso adaptar o trabalho às limitações impostas pela conduta escolhida pela diretoria para arrumar a casa rubro-negra. Jayme não reclama, sabia que seria assim desde que aceitou o desafio de substituir Mano Menezes, mas se permite pedir. Na verdade, faz somente um pedido para que tenha em mãos um elenco em condição de desempenhar um bom papel no Brasileirão.

- Precisamos de um jogador que faça a ligação do meio-campo para o ataque. Temos jogadores que são muito velozes, mas não dá para usar a velocidade o tempo inteiro. O Cadu foi muito importante, tentei colocar algum jogador, mas ainda não encontramos. Nossa maior dificuldade tem sido essa, controlar a velocidade com cadencia também. Acho que é nosso maior problema, mas vamos conseguir resolver e voltar ao nível do ano passado.

Em longo bate-papo com o GloboEsporte.com no Ninho do Urubu, Jayme de Almeida falou da condição do Flamengo para esta início de competição, admitiu a necessidade de dar uma identidade ao time titular e buscou explicações para o fracasso na Libertadores. A consolidação da carreira de treinador, a dificuldade do clube em revelar talentos e a paixão pela leitura também estiveram em pauta em longo bate-papo que o leitor confere abaixo:

Antes de falar em objetivos, de que maneira você vê este Flamengo que começa o Brasileirão? Ainda falta muito para este time ser o que você tem em mente?

- Podemos melhorar. Com certeza. Precisamos acertar algumas coisas, mas vejo o grupo querendo muito. Isso ajuda, é um facilitador para o dia a dia. Temos quase quatro semanas para treinar, trabalhar, jogando só fim de semana, vamos poder acertar para fazer um campeonato melhor. O Flamengo pode ser um pouquinho mais forte e crescer no decorrer da competição.

Você começa o campeonato com 35 jogadores e três reforços que chegam essa semana. Não é um elenco até certo ponto inchado?

- É muito, eu sei. Já estamos conversando e a ideia é emprestar alguns meninos que foram importantes no início do ano. Pudemos usar todos, mas agora com o plantel cheio fica difícil até para eles, que têm que treinar, trabalhar. Estão na idade em que é preciso continuar jogando. Vamos procurar reduzir esse grupo para que eles possam sair, jogar e voltar mais fortes.

9834 visitas - Fonte: Globoesporte.com


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