O técnico Renato Gaúcho não escondeu a frustração pela derrota do Flamengo para o Grêmio, por 1 a 0, na noite deste domingo, pelo Campeonato Brasileiro. O treinador, porém, fez questão de acalmar os ânimos após a partida e afirmou que não faltou entrega da equipe.
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Isso tudo por causa de uma derrota? A cada três dias, temos uma decisão. Quando ganhamos, tudo bem, quando perdemos está tudo errado? A nossa marcação continua alta. Tem horas que o adversário consegue fugir. A gente treina marcação alta, mas o adversário também tem qualidade. Não vamos pressionar todo e ganhar todas as bolas do adversário. Quando ele escapa, é óbvio que tem que baixar as linhas. É difícil explicar tudo, mas a ordem, a gente treina, a nossa marcação é alta. Uma ou outra o adversário vai escapar.
- É o segundo jogo sob meu comando que não fizemos gols. Estamos nessa pegada forte, sempre com equipe diferente, não é nada fácil. Mas não faltou luta. Todo mundo se entregou. Já havia falado na preleção que seria muito difícil, até pela situação do Grêmio no campeonato. Foi o que aconteceu. O Grêmio lutou bastante e foi mais feliz, fazendo o primeiro gol.
Com o resultado, o Flamengo se manteve em terceiro lugar no Brasileirão, com 34 pontos e dois jogos a menos que Palmeiras e Atlético-MG. O clube volta a campo na quarta-feira, novamente no Maracanã. A equipe enfrenta o Barcelona de Guayaquil no jogo de ida das semifinais da Libertadores.
Confira outras respostas de Renato Gaúcho
Copa do Mundo contra o Flamengo
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É difícil você agradar todo mundo. Mas vamos lá. Se eu coloco o Thiago Maia para jogar é porque estamos com três volantes. Então, nem sempre vamos conseguir desenvolver todo o futebol que sabemos que meu grupo pode apresentar. No outro jogo, nós jogamos da mesma forma e conseguimos vencer. Já falei isso para o meu grupo desde o dia que cheguei aqui. Todo adversário vai jogar uma Copa do Mundo contra o Flamengo. Hoje deu para ver isso.
Substituições não funcionaram
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O treinador sempre procura o melhor para a equipe. Estávamos perdendo o jogo, coloquei o Bruno Henrique, empurrei o Gabriel e o Pedro em cima dos zagueiros e deixei o Michael mais um pouco. O Everton saiu, não gosto de tirar o Everton, é muito inteligente e importante no esquema, mas as pessoas precisam saber: quando o treinador tira um jogador, as pessoas da imprensa não têm acesso às informações. O Everton não era nem para ter jogado, porque estava com problema na perna. Havia falado que ele poderia jogar 45 minutos e no máximo mais 15, 20 minutos. Era um risco que estávamos correndo. A cada três dias o Flamengo joga uma decisão. A gente quer ganhar. Ele não estava mal no jogo, mas tenho jogo decisivo na quarta-feira.
- Temos o problema do Arrascaeta, do Filipe. Perder o Everton num momento desse seria difícil. Por isso que já tinha combinado que ele iria sair, pensando no jogo de quarta-feira.
Andreas
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Isso pode vir a acontecer (jogar mais avançado). Ouvindo o jogador, ele gosta de jogar ali, onde estou o utilizando. Não adianta colocá-lo em outra posição se ele não se sente bem. Já havia treinado algumas vezes com Arão e Thiago Maia. São jogadores de qualidade técnica muito grande, que podem jogar juntos, mas não gosto de improvisar. Se tenho jogador da posição, não adianta improvisar jogador que não gosta da posição. Gosto de cada jogador em sua posição, é o que tenho procurado fazer. Não adianta ficar colocando jogador em posição em que ele não se sente bem. Uma das queixas dele é que jogava fora da posição lá fora. De repente, num jogo, durante uma partida, ele pode jogar sim (mais avançado).
Arrascaeta, Diego, Filipe e David Luiz contra o Barcelona?
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A partir de amanhã começamos a pensar no jogo. Conversar com o departamento médico. Tenho conversado com os jogadores também. Kenedy ainda não está 100% e trouxe para readquirir o jogo. Amanhã, junto com o DM e os jogadores, conversamos e vamos trocar ideias. O jogo de quarta é muito importante, mas não é o último jogo do ano. Temos que tomar cuidado para não colocar o jogador em campo e perdê-lo por mais cinco, seis jogos. O Flamengo briga por três competições, e a cada três dias temos uma decisão.
Mudanças no time no segundo tempo
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Estava perdendo o jogo. Coloquei jogadores de qualidade muito grande na frente. É difícil o Gabriel juntamente com o Pedro jogarem juntos, para não perdermos o meio-campo. Hoje foi uma coisa diferente porque estávamos perdendo o jogo. O Grêmio baixou todas as linhas, e eu tinha que atacar. Para fazer gols, preciso de atacantes. Sabia que ia exagerar um pouquinho, mas arrisquei um pouco mais hoje.
Cobrança grande
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Um dos temas da preleção foi esse. Falei para ninguém se preocupar e pensar no jogo de quarta. Daqui a pouco tem Copa do Brasil de novo. Falei para eles: vocês são culpados, ainda bem, porque o Flamengo disputou três competições em alto nível. É o preço que se paga. Faz parte, trabalhar num clube grande é o que dá. Estamos brigando por três competições. Agora tem que entender que o desgaste é muito grande. Por isso temos vários jogadores machucados, por isso tem que rodar o grupo para não perder um jogador importante. Eu estou vacinado no futebol. A cobrança é muito grande, mas estou muito satisfeito com o meu grupo. Perdemos 2 partidas de 17. Não temos equipe imbatível, mas estamos brigando bem por três competições.
Finalizações
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Nem todos os jogos nós vamos jogar bem. Mas não faltou espírito de luta. Às vezes é falta de entrosamento, outros jogadores voltando de lesão. É uma realidade. Jogar a cada três dias o desgaste é muito grande. Não tem uma equipe no mundo que vá jogar bem todos os jogos. E todo mundo que enfrenta o Flamengo joga uma Copa do Mundo. Se o Flamengo jogasse com essa disposição em 70% dos jogos, disputaria o título. Por isso, temos que estar preparados. Volto a repetir: o desgaste é muito grande por estarmos em três competições.
Derrota preocupa?
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Nem um pouco. A preocupação que a gente vive a cada jogo. Enfrentamos uma grande equipe, que deu a vida. Quarta, o Barcelona vai dar a vida também. Meu grupo está preparado para isso. Nosso aproveitamento é muito grande. Jogamos para ganhar todos os jogos, mas não vamos ganhar todos. Vai ter desgaste pelos jogos, pelas viagens. É continuar trabalhando, cuidar bem dos jogadores e descansá-los. Só a gente no dia a dia sabe o que passa. Os jogadores têm sido muito profissionais. Eles têm todo o cuidado, mas são humanos. Chega uma hora que o desgaste é muito grande. Estar em três competições.
Provocações
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É o mal do futebol brasileiro, não só contra o Flamengo. As equipes fazem um gol, começam a fazer cera. Demora para bater lateral, bater falta. Não é o mal do jogo de hoje. É o câncer do futebol brasileiro. Somente os árbitros podem acabar com isso. Todo jogador substituído cai. Não tem nada, cai para ganhar tempo. Os árbitros têm que ser mais malandros que os jogadores. Na hora de acrescentar, acrescenta como ele deu hoje. Não estou livrando meu time não. Só no goleiro, no início do segundo tempo, ganharam quatro, cinco minutos. Essa é a realidade. Os árbitros não fazem nada. Fui cobrar o árbitro depois do jogo; se pegar 12 minutos que ele deu, vê quanto tempo teve de jogo. Não adianta dar esse tempo e os times ganharem mais cinco minutos de cera. Se não, a cada dia as coisas pioram no futebol brasileiro. Esse câncer tem que ser cortado o mais rápido possível.
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Engolir ele o Andreas erra passes demais e tal Do Vitinho voltou a jogar mal
Renato faltou atitude do time deixou os gaúchos de merda se imporem no maracana e nojento do Felipao dos
Todo jogo que antecede um jogo de libertartadores e flamengo da esse mole, e convenhamos, seu Renato errou em tods as substituições .
Ta errado em demorar mexer no time e nao botar gas nos jogadores. Vai reclamar de acrescimos, cacete? Nao conseguiu fazer nada durante 95 minutos e vai querer brigar com juiz por causa de dois minutosm TNC.