Siga o UOL Esporte no A amostra no Flamengo ainda é de dois jogos seguidos com bom futebol, mas a formação com Gerson aberto pela direita e De La Cruz no meio-campo trouxe um novo vigor para o time de Tite. O técnico, enfim, parece ter achado uma formação que encaixou. Mas isso veio após algumas tentativas de mudar o cenário de um time que passou por momentos turbulentos e improdutivos.
Os testes de diferentes combinações do setor ofensivo aconteceram nos treinos. Mas os desfalques e a rotação do time dificultaram o encaixe ideal. Com Gerson na direita, Tite retoma a formação que tentou no início da temporada. Deu muito certo contra Corinthians, no Brasileirão, e Bolívar, pela Libertadores. A diferença é que a aposta inicial no ano foi usar De La Cruz aberto. Mas o uruguaio caiu nas graças da torcida e passou a se destacar mais atuando como volante/meia.
A comissão técnica entendeu que esse foi o melhor cenário até agora, dando a dinâmica que Tite queria. A formação com um jogador flutuador aberto — e não necessariamente um ponta — funcionou no Corinthians 2015, com Jadson, e na seleção, de 2016 a 2018, com Coutinho. O pé canhoto de Gerson facilita a aproximação da direita para o centro, mas não foi ponto decisivo, na visão da comissão técnica.
A volta de Cebolinha é fator inegável no crescimento ofensivo do Flamengo. Aí, se há um driblador na esquerda, Gerson cumpre o papel de construtor na direita. Chegando ao ataque, ele abriu a goleada sobre o Bolívar, pela Libertadores, que recolocou o Fla na zona de classificação. O estilo "coringa" de Gerson foi importante para o Flamengo no passado e pode voltar a ser fundamental no modelo de jogo de Tite.
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