Ocorre nesta segunda-feira (16), entre 8h e 21h, na Gávea, Zona Sul do Rio de Janeiro, a votação para presidência do Conselho Deliberativo (CoDe) do Flamengo. Dois candidatos concorrem ao pleito para o próximo triênio (2025-2027): Álvaro Ferreira e Ricardo Lomba. O segundo faz parte da chapa de Luiz Eduardo Baptista, o Bap, sucessor de Rodolfo Landim no cargo mais alto do Rubro-Negro. Cerca de 356 sócios responderam pesquisas de intenção de voto entre os dias 13 e 14 de dezembro. Segundo a última projeção, realizada por Reinaldo Castro Souza, Ricardo Lomba possui larga vantagem em relação a Álvaro - com mais de 75% da preferência em duas análises distintas. A pesquisa espontânea indica vitória de Lomba com 76,7% dos votos, enquanto a estimulada o coloca com 82,3% das intenções. Álvaro acumula 2,9% em ambas consultas - ou seja, porcentagem inferior aos que não opinaram no estudo.
A Chapa apoiada por Bap concorre com Ricardo Lomba à presidência e Silvio Bastos Araújo como vice. A dupla também recebeu anuência de Maurício Gomes de Mattos (MGM), adversário de Luiz Eduardo Baptista na última eleição presidencial do Flamengo. Lomba participou como vice-presidente do Conselho Deliberativo do Flamengo entre 2017 e 2018 - ano este que também atuou como VP de futebol da gestão Eduardo Bandeira de Mello. O candidato da chapa 'Tua Glória é Lutar' também concorreu à presidência do Rubro-Negro em 2018, mas acabou derrotado no pleito por Rodolfo Landim. Ricardo trabalha como Inspetor Chefe do Departamento Alfandegário do Rio de Janeiro, na Receita Federal, em sua área profissional.
O vencedor das eleições à presidência do Conselho Deliberativo ficará sob responsabilidade das aprovações de contratos de patrocínios e uniformes, por exemplo. Além disso, a avaliação do balanço financeiro anual e a execução de orçamentos aprovados em reunião também figuram entre suas atribuições no clube. Controle de títulos e mudanças no estatuto serão outras atribuições do presidente. Essa, aliás, tem ligação direta com a promessa da gestão Bap em reduzir o número de vice-presidências no Flamengo e profissionalizar o maior número de áreas do clube. Para isso, será necessária aprovação do CoDe.
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