Bicheiro Bernardo Bello está foragido da Justiça – Foto: Divulgação/Riotur / Jogada10 O volante Eric Pulgar, do Flamengo, deve ser ouvido como testemunha do processo envolvendo o bicheiro Bernardo Bello, investigado por lavagem de dinheiro. O pedido ocorreu através do Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio (Gaeco/MPRJ) e teve como motivação o fato do chileno ter residido na casa alugada pelo contraventor. A informação é de Vera Araújo, do 'O Globo'. De acordo com a investigação, o imóvel não poderia ser alugado ou vendido, pois a Justiça decretou o sequestro judicial da propriedade, adquirida por meio de recursos oriundos de atividades criminosas, como o jogo do bicho e a exploração de máquinas caça-níqueis. Porém, o chileno acabou acertando o aluguel da casa com Tamara Harouche Garcia. Ex-mulher de Bernardo e filha do também contraventor Waldemir Paes Garcia, conhecido como Maninho, morto em 2014, ela também está sendo investigada no caso.
Com Bernardo Bello foragido, Tamara acertou com Pulgar o pagamento de R$ 70 mil por mês pelo aluguel do imóvel. O chileno residiu no local entre setembro de 2023 e março de 2024. Embora existisse no contrato a informação de que o pagamento deveria ocorrer através de depósito em conta bancária, a transação acontecia por meio de dinheiro vivo, por exigência de Tamara. Ela acabou denunciada por lavagem de dinheiro, a pedido do Gaeco.
Além disso, os promotores ainda destacaram que não havia um local fixo para os pagamentos, realizados em vias públicas ao invés de escritórios. De acordo com a denúncia, Tamara recebia os valores em espécie por meio de um intermediário, que trabalharia na imobiliária. Por que Pulgar, do Flamengo, deve depor sobre o caso? A convocação de Pulgar tem como objetivo obter mais detalhes sobre o negócio. Os promotores também pediram o depoimento de dois corretores que ofereceram a casa ao volante do Flamengo.
Após reportagens informarem a locação do imóvel de Bernardo para Pulgar, Tamara teria passado a aceitar o pagamento por meio de depósitos bancários. De acordo com o Gaeco, a mudança de postura seria uma tentativa de dissimular os pagamentos recebidos, tendo em vista que o negócio se tornou público. Siga nosso conteúdo nas redes sociais: Bluesky, Threads, Twitter, Instagram e Facebook.
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