5/12/2016 07:39
Godinho acredita em título em 2017 e diz que simplificou futebol do Flamengo em seu primeiro ano no comando
Em seu primeiro ano como vice de futebol do Flamengo, Flávio Godinho trouxe a experiência no mundo dos negócios e simplificou o modelo adotado pelo clube no primeiro mandato da gestão de Eduardo Bandeira de Mello, eliminando o excesso de opiniões sobre a pasta mais importante do clube. Embora o grupo de WhatsApp seja mantido pela diretoria, com críticas e sugestões, a partir de 2016, segundo o dirigente, todos sabem quem tem a última palavra. Falta o título.
Confira a entrevista
O que faltou para conquistar o título?
Acho que a gente termina o ano melhor do que começou. O saldo do segundo semestre foi positivo. O que ficou de ruim foi o tanto que faltou para conquistar o título. Não obstante a meta do futebol fosse classificar para a fase de grupos da Libertadores, a gente reforçou o elenco de forma adequada, tem base para ano que vem, mas faltou conquistar o título. O trabalho de jogadores, comissão técnica, a estrutura do CT, está entrosada, deve ser preservada, para qualificar o elenco e essa estrutura, para que ano que vem tenha o que faltou para ser campeão esse ano. Mas como o saldo é positivo, a gente está no caminho certo e teremos alegria ano que vem.
Em seu primeiro ano como vice de futebol, o que teve de contribuição sua?
O que eu contribui foi simplificar a estrutura, valorizando o trabalho dos profissionais. O CT hoje é blindado, não existe mais Conselho Gestor do Futebol, todos os vices tem linha direta comigo, não precisa mais ser formal como conselho. O meu entrosamento seja com Rodrigo Caetano ou membros de comissão técnica e jogadore está muito afiado. A gente opera junto, toma as decisões em colegiados, mas como eu sou vp da pasta, tem decisões que compete a mim tomar, dar o norte, o que eu imagino para os próximos anos. Mas foi construída uma relação de confiança a partir do momento que banquei o Rodrigo em momento de crise, todo mundo queria a cabeça dele, os jogadores sentiram que podiam confiar.
A partir da indicação do Zé Ricardo, que teve meu dedo, ajudou a gente formar o conceito de família, todo mundo comprou a ideia. Na contratação do Diego também, que foi iniciativa minha, abraçada por todos, e a gente opera de maneira entrosada. A gente tem que corrigir alguns defeitos, mas está faltando pouco. Temos poucas balas e não podemos errar, temos que transformar em resultados ano que vem.
O Zé Ricardo foi aposta sua, e fica em 2017. Haverá investimento nele?
Ele é um profissional que tem melhorado a cada dia, termina o ano mais experiente. Tem uma série de atributos que o qualificam para permanecer no comando. Assim como a gente vai qualificar o elenco, ele também está buscando qualificação. Vai fazer o curso da CBF, quero que ele faça intercâmbio com alguns clubes lá fora assim que tiver oportunidade.
Ele é um técnico antenado, moderno, estudioso, descansa carregando pedra em casa. Devo trazer mais um auxiliar para formatar os treinos, mantendo a comissão toda e qualificado para ter um trabalho de treinamento mais específico. Estamos sempre alerta cobrando, avaliando resultado da administração profissional, se tiver que tomar decisão de mudança vamos tomar, eu tenho a caneta na mão e as pessoas contam que eu faça isso.
Dá para repetir a operação do Diego com outro grande jogador?
Como tudo na vida tem que contar com sorte. Ela não envolveu só o acerto com o jogador, mas que os turcos pagassem a ele alguma coisa, e liberassem sem custo pro Flamengo. Negociamos com quatro dirigentes turcos em meio a um golpe de estado.
Diego e o pai dele confiaram muito em mim, eles falaram lá com os dirigentes e eu complementava. Foi complexa, mas fechada por email e telefone. Ninguém foi para Istambul. A nossa função no futebol é estar atento às oportunidades. Quem não chora não mama. Se eu puder repetir uma operação como essa vamos repetir.
Não é todo dia que pega um jogador desse sem custo.
Qual será a política de investimento em reforços?
A gente sabe qual é o orçamento. Mas o futebol não é estático. As peças que pretendemos qualificar já estão definidas, estamos identificando nomes. Os jogadores tem que ter determinadas características.
Estamos buscando jogador para cumprir carência na forma de jogar estabelecida. Se a gente conseguir fazer uma contratação que se adeque ao orçamento é melhor. Mas o que foi aprovado para 2017, posso pagar no carnê para 2018, com uma locação de investimento qeu eu sei de antemão pelas receitas projetadas que não vai me comprometer. Se de todo aparecer um jogador que a gente considere imprescindível e estoure o orçamento, vou lá pedir autorização para o Conselho Diretor. O que aconteceu no caso do Diego. Se acha que vale a pena me libera. Tem que ficar igual aquele porco caçador de trufa cheirando o mercado.
Depois do ano atípico com viagens, em 2017 também são muitas competições. O que está definido sobre estádio para não haver novos problemas?
O Maracanã o próprio estado não decidiu quqe modelo vai seguir. Se fará nova licitação ou permitir que um investidor novo suceda o consórcio atual. Isso deve ocorrer até o fim do ano. Hoje existem dois grupos para suceder a Odebrecht: a Lagardére não tem nada com o Flamengo, e o outro um consórcio liderado pela CSM, com um pré acordo que não é ideal, mas é aceitável para o Flamengo, que queria era operar. O Flamengo não pode ofertar porque veda a participação de clube na licitação. Se o Governo decidir que um player novo suceda o consórcio atual através de uma composição financeira, esse tem que estar acordado com os clubes. O Flamengo está preparado para participar ade uma nova licitação, é a preferência, ou se a proposta da CSM for vencedora vamos operar ao lado no consórcio.
Enquanto isso jogam na Ilha?
A Ilha do Governador é um estádio de menor porte para garantir uma casa e não viajar tanto, mas também não temos certeza de quanto tempo vai demorar o imbróglio do Maracanã. Não dá para apostar todas as fichas. Não é impossível mesmo sem Maracanã que se faça uma parceria com o Botafogo para eles jogarem na Ilha e o Flamengo no Engenhão, teremos flexibilidade para negociar. Vamos avaliar se aproveita a estrutura, mas garanto que a Ilha vai ter estrutura melhor e um campo infinitamente melhor. A primeira fase da Libertadores, dependendo, pode ser jogada lá.
Como é o estilo Godinho no dia a dia, vai ao vestiário, cobra dos jogadores?
Procuro me pronunciar de forma mais comedida para deixar claro que a estrutura é profissional. Normalmente eu apareço nos momentos mais difíceis, foi menos porque tivemos o segundo semestre mais tranquilo. O fato de eu não aparecer tanto para a torcida, ou em entrevista, não significa que eu não esteja lá com dedo na tomada conversando com eles várias vezes por dia e participando das decisões. Ninguém tem a menor dúvida quem tem a caneta, a última palavra, mas não precisa toda hora dar entrevista, até porque o discurso do Rodrigo é alinhado com o meu, mas eles sabem que quando é necessário com quem eles podem contar. A ideia é dar continuidade a esse estilo e procurar melhorar, isso serve para todo mundo, a gente se questiona das decisões, aprende com o erro, para fazer melhor. Contratação de jogador isso acontece. Tem que ter inteligente para cometer erros diferentes.
E o trato com jogador, foi algo novo para você, como lidou com isso?
A estrutura no futebol hoje é cada vez mais profissional. No fundo lidar com jogador ou qualquer profissional é a mesma coisa. É um ser humano que trabalha a semana para jogar, quando vai subir no palco.
O que me chamou atenção é que o jogador de futebol, que virou um pouco superstar, é uma categoria mais desconfiada. Não sei se porque é muito assediado, mas custa um tempo para identificar quem está por ele, na alegria e na tristeza. A diferença no trato com executivo ou empregado é essa conotação, é uma classe mais desconfiada. Mas no que supera a relação é a melhor possível. Todo mundo quer ser avaliado.
Termina o jogo vão olhar a avaliação da crítica, da imprensa, mídia social.
É uma comunicação muito fácil. Mas também se administra em grupo, tem que ter pulso firme, comandante justo, para tropa confiar. A parte individual é a remuneração, mas premiação todos dividem em partes iguais, assim que funciona.
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Vamos ser realistas,o time é médio,tem muito jogador fraco.Muralha,Réver,Jorge,Diego,Guerrero e Arão, devem permanecer.Já Pará,Marcio Caramujo,Gabriel,Fernandinho e + um monte,devem sair.
o Flamengo vai ser campeão de tudo ano que vem
com esse tres jogador nao tem pra nimguem
Precisamos de construir nosso próprio estádio ai ninguém segura nós mais.
Tem q haver uma mudança bem radical, no elenco!
imagine se flamengo com Vitinho na esquerda e marinho na direita e Guerrero no meio Caraca ia da ruim para is adversário
a torcida precisa de títulos