Foto: Maycon Soldan/Fotoarena
Brilhante não foi novamente. Efetivo sim. Diante de um rival mais fraco tecnicamente, o Flamengo conseguiu se impor. Venceu a Ponte Preta, fora de casa, na estreia na Copa do Brasil, por 1 a 0, muito pela qualidade individual e não por novas ideias ou mudança de postura criada pelo treinador Maurício Barbieri. Ele não é culpado ou salvador. A cultura tática que assola o Brasil sim. Essa é a grande culpada de atuações abaixo do esperado de bons elencos.
Igualmente a maioria dos clubes do Brasil, o Flamengo tem esbarrado na falta de variações táticas durantes as partidas. Quer chamem o esquema de 4-1-4-1 ou de 4-3-3, a forma de atacar, se defender e se comportar em campo, não muda. Como a maioria dos clubes do Brasil.
Basta ver, o Rubro-negro desde o início da temporada está atuando com dois homens pelo lado do campo. Seja com Everton - que já deixou a equipe - Vinícius Júnior, Lucas Paquetá, Everton Ribeiro... Todos são a mesma forma de jogo. Falta criatividade e opções dentro de um recheado elenco.
Maurício Barbieri não vem fazendo um trabalho ruim. Mas talvez não seja um bom trabalho. De qualquer maneira, ele pouco alterou o que Paulo Cèsar Carpegiani vinha fazendo. Ou o que Reinaldo Rueda e até mesmo Zé Ricardo faziam. No Brasil, essa tática com os pontas virou moda. Dá a tônica das equipes. Com exceção do Grêmio, dificilmente alguma equipe no país consegue apresentar um leque diferenciado.
O que pode-se ver diante de Ceará e Ponte Preta foi uma equipe mais técnica do que a outra. E é gritante a diferença do elenco Rubro-Negro para os cearenses e para os ponte-pretanos, que inclusive estão na Série B do Brasileiro. A vitória veio porque o Flamengo é mais forte. Mas neutralizar os rivais, que atuam da mesma maneira, o tempo todo, não virou uma tarefa difícil.
O Flamengo venceu porque o time é mais forte. Martelou e chegou a vitória. Não pelas variações e pelo excesso de criatividade, mas sim pela técnica que tem e pela que a Ponte Preta não tem. Porém, com um rival mais qualificado e sem alterar o seu leque ofensivo, o Flamengo não terá vida fácil na temporada.
Quando o Barbieri tentou algo diferente, as atuações foram ridículas. Só melhorou quando voltou pro feijão com arroz. Enfim, a essa altura não dá pra inventar.
Precisa de um treinador europeu, para impor nova filosofia e ver se esse time (que é bom, mas nunca provou isso) engrena.
Eu também queria muito ver o Jean Lucas nesse time do Flamengo. Eu tentaria uma formação com Diego alves, Rodnei, Rever, juan, trauco, Cuellar, Jean Lucas, Paquetá, Diego, Vinícius Júnior e Dourado
Isso é uma grande verdade, mas o técnico não tem trmpo livre pra tentar algo diferente,dar também pra ver que ele ta um pouco receoso de tentar ao diferente, isso só ira acontecer ao decorrer das part