Foto: Reuters
Mais um capítulo na novela da condenação de doping de Guerrero. A FIFPro, Federação Internacional dos jogadores de futebol, escreveu uma carta à Fifa em que pede a liberação do atacante peruano. Nela, a organização diz que deseja que o camisa 9 do Flamengo esteja apto para a disputa da Copa do Mundo de 2018. A expectativa é de que tenha uma resposta da entidade num período entre 24 e 48 horas.
Vale lembrar que o Peru divulgou uma lista de 24 convocados para a Copa do Mundo, mas sem o atacante.
"Atualização: FIFPro escreveu à Fifa requisitano que o capitão do Peru, Paolo Guerrero, seja liberado para participar na Copa do Mundo. Esperamos por uma resposta nas próximas 24/48 horas. ????"
A atitude da FIFPro, entretanto, soa mais como solidariedade a Guerrero do que algo que praticamente possa surtir efeito e colocá-lo na Copa do Mundo. A Fifa não tem o poder de anistiar o atacante peruano, uma vez que a punição foi imposta por um órgão superior a ela.
Para tomar a decisão de liberar o jogador e assumir os riscos, a Fifa teria que romper com a Wada e até mesmo comprar uma briga com o Comitê Olímpico Internacional (COI), algo impensável em um primeiro momento.
No início da semana passada, a associação emitiu um comunicado em que questionava a ampliação da punição a Guerrero para 14 meses. Ela também convocou uma reunião urgente com membros da Fifa para debater o assunto. A FIFPro afirmou que a punição era tão prejudicial para a carreira que chegava a desafiar o senso comum.
O Tribunal Arbiral do Esporte (TAS), que foi quem determinou a condenação, acredita que Paolo Guerrero tenha feito a ingestão da substância através do chá de coca e afirma que o castigo se dá pela negligência do peruano. A FIFPro, por sua vez, se prende justamente a isso, afirmando que a sanção é inapropriada, "especialmente quando foi estabelecido que não havia intenção de trapacear".
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