Bastidores: com respaldo da nova direção do Flamengo, Diego Alves atira, e "fogo amigo" atinge Noval

4/1/2019 17:47

Bastidores: com respaldo da nova direção do Flamengo, Diego Alves atira, e "fogo amigo" atinge Noval

Goleiro ganha apoio de novos dirigentes do clube, que demitiram preparador de goleiros. No entanto, a entrevista deixa desconfortáveis remanescentes da antiga gestão

Bastidores: com respaldo da nova direção do Flamengo, Diego Alves atira, e fogo amigo atinge Noval
Na sua primeira entrevista sobre o episódio que culminou no seu afastamento do Flamengo em 2018, Diego Alves adotou um discurso ao mesmo tempo contundente e vago. O goleiro garantiu que houve uma tentativa de denegrir sua imagem, mas não citou nomes, falou apenas em "diretoria passada". O tom escolhido pelo camisa 1 causou desconforto em profissionais remanescentes da antiga gestão rubro-negra.



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Dois desses dirigentes remanescentes participam diretamente do futebol: Bruno Spindel e Carlos Noval, o diretor-executivo da pasta que foi alvo da ira do goleiro na reunião de áspera discussão com Dorival Junior

Noval não esteve na bancada ao lado do goleiro na entrevista coletiva do Ninho do Urubu. Diego Alves estava com o vice de futebol Marcos Braz do seu lado direito e o gerente Paulo Pelaipe no lado esquerdo. Um dia antes, o diretor - remanescente da gestão anterior - havia participado da apresentação do zagueiro Rodrigo Caio na mesma sala de entrevistas. Antes, também acompanhou a chegada de Abel Braga.



Noval, de personalidade discreta e pacífica, contrasta com o esquentado antigo executivo da pasta, Rodrigo Caetano. No entanto, em 2018 o atual diretor reagiu e discutiu com Diego Alves no episódio que acabou afastando o goleiro até do dia a dia de treinos com o restante do elenco. A entrevista coletiva desta sexta expôs o diretor, que, por enquanto, segue no clube. Não foi à toa a ausência de Noval ao lado de Diego Alves. O constrangimento ficaria notório.

Consultado pela reportagem, o Flamengo se posicionou informando que normalmente dirigentes não participam das coletivas dos atletas no dia a dia. Mas Marcos Braz estava no CT e quis participar da entrevista de Diego Alves, com a intenção de colocar um ponto final na história de 2018. Pelaipe o acompanhou. Noval esteve o dia todo no Ninho, mas não foi à coletiva.

A coletiva para colocar panos quentes e selar a paz entre Diego Alves e o Flamengo se encaixa na estratégia da nova gestão de contar imediatamente com o goleiro na pré-temporada e na disputa da Florida Cup na próxima semana. Mas ainda deixou em aberto o que de fato aconteceu no fim de 2018.

Na entrevista, Diego Alves disse que ''recebeu porrada'' sem nunca ter se recusado a viajar e acusou a antiga diretoria de utilizá-lo para desviar o foco da venda de Lucas Paquetá. Vale ressaltar que o jogo diante do Paraná, cenário de toda a confusão em 2018, aconteceu dez dias depois da divulgação da venda de Paquetá para o futebol italiano.

Permanência de goleiro é decisiva para demissão de preparador

Antes mesmo da entrevista, o GloboEsporte.com apurou que a nova diretoria já havia acatado a vontade de Diego Alves ao demitir o preparador de goleiros Rogério Maia, contratado há exatamente um ano. Na coletiva desta sexta, Marcos Braz chamou para si a decisão e garantiu tratar-se de uma reformulação natural.

- Não tem nada a ver com o Diego. Foi uma decisão minha. Entendemos que queríamos fazer a mudança - disse Braz.

No ano passado, o goleiro se sentiu desprotegido por Rogério Maia quando Dorival o comunicou que seria reserva. Com carreira internacional, o camisa 1 tem personalidade forte e exerce função de liderança, mas a postura dele desagrada a alguns profissionais rubro-negros de dentro e de fora de campo. Procurados pela reportagem, Dorival e Rogério Maia não retornaram os contatos.





Ex-vice de futebol cobra explicação sobre declarações

- É muito fácil ser criticado por alguma coisa que chega por uma informação privilegiada de alguém. Vocês sabem muito bem quem é da diretoria passada. Desviaram o foco da venda do Paquetá para mim.

Foi com essas frases que Diego Alves explicou parte da crise de 2018. Procurado pelo GloboEsporte.com, o ex-vice de futebol da gestão Bandeira, Ricardo Lomba, limitou-se a questionar a quem o goleiro se referia.

- Quero saber a quem ele se refere. Fiz parte da diretoria, portanto gostaria de saber se ele se refere a mim - disse Lomba.

Noval e Bruno Spindel, que era CEO da gestão Bandeira, participaram da venda de Paquetá e seguem no clube.

Numa sexta-feira agitada no Ninho do Urubu, ficou a certeza de que a entrevista coletiva atendeu aos desejos do goleiro e da nova diretoria, mas esteve longe de ser unanimidade no clube.














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553 visitas - Fonte: Globoesporte.com


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