O Flamengo decidiu encerrar as atividades das categorias de base do futebol feminino, causando revolta dos familiares das atletas, que não tiveram aviso prévio. O clube fechou os times sub-15 e sub-17, e manteve apenas a equipe sub-20, que recebeu algumas das jogadoras mais jovens das idades inferiores. O projeto existe há três anos e, segundo o familiar de uma jogadora, a estrutura nunca foi um problema, pois os treinos aconteciam no CEFAN (Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes), até serem parados no início de 2024. Segundo informações da ESPN, os professores e técnicos dos times femininos sub-15 e sub-17 informaram aos pais que o Flamengo fechou estas categorias que, desde 2001, vinha mantendo equipes de formação do sub-13 ao sub-20. Revoltado com a situação, o pai de uma das atletas comentou sobre a questão financeira do clube.
Em 2024, o Rubro-Negro é o clube que mais arrecada no Brasil, com orçamento superior a R$ 1 bilhão de receitas recorrentes, sem incluir a transferências de jogadores. - No auge econômico do Flamengo, num ano em que o Brasil ganhou o direito de ser sede da Copa do Mundo Feminina, o presidente (Rodolfo) Landim resolveu acabar com as divisões de base. A gente não pode se calar diante desta covardia que eles fizeram com nossas atletas. - disse um pai cuja filha está no Flamengo há cerca de dez anos.
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