Muralha foi a revelação do Flamengo no início da década passada. Entre 2011 e 2016, o Flamengo teve sob contrato um volante que se mostrava promissor. Acabou não fazendo história no Rubro-Negro, mas seu nome ficou no imaginário do torcedor. Por ter sido formado no Ninho do Urubu, pelos 65 jogos como profissional do clube e pelo nome marcante: Muralha. Mas aquele jovem, hoje com 31 anos, lembra com crítica daquele contexto. - A minha trajetória no Brasil poderia ter sido com mais destaque se eu tivesse mais profissionalismo no Flamengo. Saía no momento que não tinha que sair. Algumas coisas eu fiz de errado. Na época achava aquilo legal. Tinha gente que bebia e chegava bêbado pra treinar, eu achava aquilo maneiro - antes de concluir: - Agora, hoje vejo que é impossível chegar bêbado para treinar. Você não vai jogar no teu alto nível. Vai chegar no jogo e vai estar cansado, não vai chutar uma bola, não vai conseguir estar no nível que tem que estar. Eu saía, mas assim, não. Mas poderia ter sido melhor. Alimentação, tudo isso - revelou, em depoimento ao Jornal O Globo. Muralha teve empréstimos à Portuguesa, ao Bragantino e ao Luverdense antes de se transferir para a Coreia do Sul. Foram duas temporadas no Pohang Steelers, depois passou pelo Seongnam antes de rumar à Arábia Saudita. Foram oito anos do meio-campista no país, defendendo Al-Hazm, Al-Qadisiyah, Al-Riyadg e Al Arabi. Recentemente, ele se transferiu para o Dibba Al Fujairah, dos Emirados Árabes Unidos.
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