O Flamengo, de Arrascaeta, perdeu para o Peñarol por 2 a 0, no Maracanã, no jogo de ida das quartas de final da Libertadores (Foto: Jorge Rodrigues/AGIF)
A derrota por 1 a 0 para o Peñarol na última quinta-feira, no Maracanã, pelo jogo de ida das quartas de final da Libertadores , deixou o Flamengo com um gosto amargo para ir a Montevidéu e arrancar a classificação para a próxima fase. Isso porque o Rubro-Negro deve lutar contra um retrospecto ruim contra os Carboneros, principalmente no Uruguai. A equipe comandada pelo técnico Tite mostrou ter dificuldades de conquistar vitórias fora de casa na Libertadores, já que, até o momento, o Flamengo não venceu longe do Maracanã na atual edição.
Porém, o jejum piora se considerarmos o país onde o time terá que ganhar na próxima semana: o último triunfo no Uruguai foi há 29 anos. No dia 25 de outubro de 1995, o Rubro-Negro disputava a extinta Supercopa dos Campeões da Libertadores e fez 1 a 0 sobre o Nacional-URU no estádio Centenário, em Montevidéu. De lá para cá, o time carioca disputou oito jogos no país, com sete derrotas e um empate.
Mesmo sendo palco da primeira Libertadores da história do Flamengo, em 1981, no terceiro jogo do confronto contra o Cobreloa, no Estádio Centenário, em Montevidéu, o Uruguai tem sido uma pedra no sapato do clube brasileiro. A derrota para o Peñarol encerrou a sequência positiva do Flamengo no Maracanã pela Libertadores. Sem perder no estádio desde 2019, o Flamengo defendia uma invencibilidade de 26 jogos, com 23 vitórias e 3 empates.
Antes do jogo de quinta (19), a última derrota da equipe rubro-negra havia sido para o próprio Peñarol, na fase de grupos da edição daquele ano: naquele 3 de abril, o atacante Lucas Viatri foi o responsável por fazer de cabeça o gol da vitória dos Carboneros, já nos acréscimos do segundo tempo.
Além do gosto amargo da derrota, Gabigol foi expulso da partida e desfalcou o time carioca no jogo seguinte. Mesmo tendo o controle de praticamente todas as ações do jogo, o Flamengo não conseguiu chegar à meta do goleiro Aguerre. Essa situação, portanto, se tornou comum no duelo entre as equipes, visto que o Rubro-Negro nunca marcou um gol nos uruguaios em partidas de Libertadores.
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