O Flamengo assinou o termo de posse do terreno do Gasômetro nesta quinta-feira (3), no Rio de Janeiro. Foram duas cerimônias: primeiro no Centro de Operações Rio e depois no local onde o clube vai construir o futuro estádio próprio.
A primeira parte do dia teve o presidente Lula, o prefeito Eduardo Paes e o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim. Em reunião por videoconferência, Governo Federal, Prefeitura do Rio e Flamengo formalizaram o acordo de posse do Gasômetro. Depois, a Prefeitura entregou as chaves do terreno ao Flamengo. Essa parte da cerimônia aconteceu no exato local onde o clube vai iniciar a construção do estádio.
A ideia da diretoria é reproduzir a bandeira gigante que existe no Ninho do Urubu.
No Gasômetro, o Flamengo hasteou a bandeira ao som do hino do clube. O Flamengo vai pagar R$ 170 milhões pelo terreno. O acordo costurado envolve a transferência dos Cepacs (Certificado de Potencial Adicional de Construção) do Gasômetro para outros terrenos da cidade administrados pela Caixa e uma complementação financeira para o banco dividida entre Fla e Prefeitura.
O rubro-negro já havia desembolsado R$ 138,2 milhões no leilão e mais R$ 7,9 milhões após perícia judicial. Uma estimativa de inauguração foi apresentada para 15 de novembro de 2029, quando o Flamengo completará 134 anos. O aporte previsto é de R$ 1,7 bilhão. O Flamengo agora precisa vencer a burocracia antes de iniciar de fato a construção.
O primeiro projeto é de arquitetos com a planta do estádio. Depois é preparado o projeto executivo, feito em conjunto por arquitetos e engenheiros. O Flamengo ainda vai abrir concorrência para a obra propriamente dita e precisará também buscar todas as licenças necessárias. Tem alguns trâmites burocráticos para cumprir agora. Foi feito com a participação de todos na reunião.
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