Nesta sexta-feira Adílio recebeu uma homenagem póstuma da Prefeitura do Rio de Janeiro. A Vila Olímpica do Vidigal, na Zona Sul, foi rebatizada com o nome do ídolo do Flamengo e terceiro jogador que mais vestiu a camisa rubro-negra na história. O ex-meia lutava contra um câncer no pâncreas e morreu em agosto, aos 68 anos. O evento para a troca do nome contou com a presença do time de Masters do Flamengo, com Renato Carioca, Nélio, Marquinhos e o sérvio Petkovic, além de Andrade, Júlio César Uri Geller e Gilmar Popoca. Também participaram da cerimônia os familiares de Adílio: a viúva Sonia e os filhos Adílio Jr, Soni Adílio e Bruna.
"As coisas estão perpetuando, e vão perpetuar por muitos anos o legado que ele deixou para a criançada, para a galera da comunidade. Ele tinha muitos projetos sociais, lutava por eles. Essa homenagem é uma das que estão marcando muito a nossa vida. Então queria agradecer à secretaria por tudo isso. Obrigado. Adílio vive mais uma vez - celebrou Adílio Jr.
A Vila Olímpica Adílio fica localizada na Av. Presidente João Goulart, s/nº, no Vidigal. O equipamento esportivo funciona de terça a sexta-feira, com capacidade para 1.200 alunos e oferece ao público diversas atividades, como alongamento/caminhada, pilates solo, badminton, basquete, defesa pessoal, futebol, futebol x1, futsal, ginástica localizada, ginástica rítmica, capoeira, boxe, karatê, running e vôlei.
Nascido em 15 de maio de 1956, Adílio de Oliveira Gonçalves estreou nos profissionais do Flamengo em 27 de abril de 1975, quando tinha apenas 18 anos. O "Brown", como era chamado por seus companheiros por causa da adoração ao cantor americano James Brown, vestiu a camisa rubro-negra até 1987 e marcou 129 gols, tornando-se o 14º maior artilheiro do clube. Com a camisa rubro-negra, ele conquistou cinco Cariocas, três Brasileiros, uma Libertadores e um Mundial de Clubes, com direito a gol nas finais do Mundial, do Brasileiro de 1983, e na do Carioca de 1981.
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