O Flamengo vem de uma temporada em que faturou mais de R$ 1,3 bilhão , sustentado por diversas fontes de receita, como direitos de TV, patrocínios e bilheteria. Esse poder econômico permite ao clube pagar salários milionários a vários jogadores, investir em reforços de peso e manter um nível de competitividade alto em todas as competições que disputa. Já o Deportivo Táchira enfrenta uma realidade oposta.
A crise econômica da Venezuela impacta diretamente o futebol local, e os clubes do país operam com orçamentos muito menores. O Táchira, apesar de contar com o suporte do Grupo JHS , não tem receitas próximas das gigantes do continente. Os salários médios dos jogadores giram em torno de R$ 20 mil por mês , valor muito abaixo dos padrões brasileiros.
A diferença financeira entre os clubes se traduz diretamente no investimento em estrutura, elenco e até mesmo na expectativa dentro da Libertadores. O Flamengo entra como favorito ao título, com um grupo recheado de estrelas e um planejamento que busca títulos internacionais.
Já o Táchira, ciente de suas limitações, aposta em organização tática e no fator casa para tentar surpreender. Mesmo com o favoritismo claro do Flamengo, a Libertadores já mostrou que, dentro de campo, nem sempre o orçamento define o resultado. O Táchira pode ter menos recursos, mas o espírito de superação muitas vezes faz a diferença no futebol. A única certeza é que, na quinta-feira, estarão frente a frente dois clubes que representam lados opostos do futebol sul-americano.

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