O acordo fechado com a Libra e a Globo pelos direitos de TV do Brasileirão tomou holofotes no início de temporada do Flamengo pelas divergências entre os antigos e os atuais gestores do clube. Saiu a diretoria de Rodolfo Landim, que deixou como legado um contrato criticado por Luiz Eduardo Baptista, o Bap, opositor que venceu a eleição para presidente do clube. Os motivos são financeiro, político e de visão de negócio.
Vão do valor total arrecadado, que pode diminuir em milhões, até articulações na briga de poder nos bastidores e o futuro do mercado de mídia. Às vésperas do início da edição 2025 do Campeonato Brasileiro, que marcará o novo acordo pelos direitos de transmissão, o Lance! relembra os fatos e revela bastidores. Desde a campanha, a nova diretoria de Bap aponta o possível prejuízo financeiro do Flamengo com os direitos de TV do Brasileirão.

O atual presidente foi crítico fervoroso do acordo feito pela Libra — apesar de ter aprovado o contrato, quando conselheiro — e tentou rever a papelada com os parceiros da liga.

Toda essa insatisfação vira argumento para justificar a atitude do Flamengo de ser lobo solitário na venda dos direitos internacionais de TV do Brasileirão. Do outro lado, os outros 39 clubes das séries A e B acertaram para ir ao mercado em grupo.
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