Foto: Agência O Globo / Agência O Globo
O Flamengo propôs uma solução para que seus sócios-torcedores não precisassem trocar os cartões-ingressos por bilhetes impressos, pegando filas físicas, para o jogo contra o Emelec pela Libertadores, no dia 16 de maio, quarta-feira. O clube sugeriu ao Grupamento Especial de Policiamento em Estádios, o Gepe, que fosse feita uma checagem dos cartões em pontos de acesso distantes da entrada do Maracanã, com celulares e tablets, já em operação.
A Polícia Militar, no entanto, negou, alegando que poderia haver confusões e invasões, mesmo mais longe, de torcedores sem o cartão devidamente carregado, ou apressadas. Embora o pedido tenha sido negado, o Flamengo ainda entende que precisa fazer valer a comodidade do cartão de sócio, usado em outros lugares do Brasil e do mundo. Para isso, insiste que haja um evento teste em um jogo de grande apelo de público.
Contra a Ponte Preta, nesta quinta-feira, pela Copa do Brasil, já poderia acontecer a checagem com o uso da tecnologia, mas o tempo para organizar seria curto. O clássico com o Vasco seria opção.
Um ponto que pesa contra é a necessidade de mobilização de maior efetivo de policiais para fazer essa checagem externa, hoje tarefa do Gepe. O Flamengo chegou a oferecer o pagamento de hora extra aos agentes, mas depende de alteração na legislação.
Enquanto isso, o clube se mobilizou para disponibilizar pontos de troca em vários pontos do Rio e em outras cidades. As trocas começam na sexta-feira para o jogo com o Emelec. Um dos motivos de não ter providenciado a troca antes é evitar a falsificação e a atuação de cambistas, vista na partida contra o Internacional, por exemplo.
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