O rubro-negro carioca, enfim, ''estreou'' na Libertadores desta temporada. Deu a resposta esperada diante do Bolívar, na noite desta quarta-feira, no lotado Maracanã, e encheu os olhos da torcida com sua melhor atuação no ano. Mostrou muita organização para marcar no campo de ataque e achou boas rotas para fugir das tentativas de ''pressão alta'' dos bolivianos. A mobilidade do time ao se instalar no gramado rival também chamou a atenção, uma continuidade daquilo que já havia se mostrado diante do Corinthians no final de semana. Gérson, Pedro, De la Cruz e Everton Cebolinha foram os destaques. Allan também merece menção. Uma vitória simples na próxima rodada garante a vaga nas oitavas de final.
Escalações Tite contou com o retorno de Arrascaeta. Lorran foi para o banco de reservas. A única mexida em relação ao time que iniciou contra o Corinthians. Erick Pulgar e Bruno Henrique foram desfalques. Já o técnico argentino Flavio Robatto precisou mudar apenas uma peça em comparação ao Bolivar que bateu o Flamengo em La Paz. Jesús Sagredo deu lugar ao equatoriano Ordoñez na zaga.
O jogo Encaixar ou superar pressões nas saídas de bola têm sido um fator fundamental para ter sucesso atualmente no futebol. Grande parte da imposição do Flamengo sobre o Bolivar durante o 1º tempo se deve a isso. Confirmando se tratar de uma equipe diferente em relação aos últimos anos, o time visitante não se postou na defesa a espera do rubro-negro, e isso deixou o confronto ótimo. Adiantou o bloco de marcação em diversos momentos antes do intervalo. Conseguiu causar alguns problemas, mas na maioria das vezes foi superado, oferecendo um campo imenso para o talento rubro-negro desequilibrar.
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