Rodolfo Landim, presidente do Flamengo Imagem: Paula Reis / CRF O presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, acionou a Justiça para uma discussão que envolve a eleição presidencial do clube: ele tenta barrar a exigência conjunta de carteirinha e documento de identidade com foto para os sócios que forem votar em 9 de dezembro. O que aconteceu Landim defende que os sócios precisem exigir apenas um dos dois documentos e não ambos. Ele diz que isso valeu para eleições anteriores e cita exemplo do Palmeiras.
Segundo Landim, a exigência da carteira social, além de um documento oficial com foto, cria um obstáculo desnecessário ao exercício do voto. A diretoria do Fla identificou que 20% dos eleitores aptos a votar não possuem a carteira social dentro da validade. Isso significa que cerca de 1.229 associados podem ser impedidos de votar, na visão de Landim.
A exigência dos dois documentos foi feita pela Assembleia Geral do Flamengo. Landim pontua que é "inédita e controversa". O atual presidente do Flamengo alega que o órgão não possui poderes para implementar limites ao direito de voto que não estejam previstos no estatuto ou outros dispositivos do clube.
Landim apoia a candidatura de Rodrigo Dunshee à presidência do Flamengo e tem Luiz Eduardo Baptista, o Bap, e Mauricio Gomes de Mattos, como opositores. O bloco de situação do Flamengo aponta que o presidente da Assembleia Geral é apoiador de Bap. "Um ou outro é o escambau. Identidade oficial com foto tem que ser mandatário no processo democrático limpo e sem fraudes", rebate Paulo Cesar Pereira, VP de secretária-geral do Flamengo, que faz parte da chapa de Bap.
A campanha de Dunshee bate ativamente na tecla de que Landim será o CEO do clube em caso de vitória no dia 9. A ação aberta por Landim tem um pedido de liminar, que ainda será analisado pela Justiça do Rio.
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